Minhas emoções

emoções

Carla embarca numa chuva de emoções

Saiu da cidade grande para vir ao interior

Estava de férias, a chuva caía lá fora. Ah!

Saiu descalça naquela chuva geladinha

Que delícia ela dizia queria mora com avó

Nenhum carro na rua  apenas os chuviscos

Seu sorriso era de ver seus pezinhos no chão

Vagava cuidadosamente nas suas emoções

Livre, diferente da cidade grande perigosa 

Onde  do apartamento ouvia muito barulho

De repente, ela ouve sua vovó chamá-la

Já vou vovó, aqui está tão gostoso ,avó

Tomou um banho quentinho e foi jantar

De sobremesa ela comeu bolo de fubá...

A revolução da fome

Um belo prato

Deus não acabará com o mundo, Ele deixará que os homens se matem mutuamente. Hum...Que prato gostoso! Já pensou de onde essas delícias vêm? Da agricultura que há tempos está acabando, pois a concorrência é desleal, os que adubam como antigamente é ainda melhor. Hoje os grandes fazendeiros jogam agrotóxicos na agricultura e, nós vamos ao mercado comprar verduras legumes. E a avicultura, come-se frangos gordos com misturas nas rações que em quarenta dias estão prontos para o abate. Coitados de nós. Agrotóxicos nos nossos alimentos e as doenças superlotando os hospitais.

Agora a carne vermelha é a pior, outro dia faço uma postagem sobre ela, depois que li o livro nunca mais a comi essa carne. Comer carne vermelha é se matar paulatinamente, mas o que gosto mesmo é de comer peixe, mas por uns tempos estou proibida pelo médico de comer peixe.

Bem, a população vai morrendo aos pouco e dizem: então não podemos nada, nem grama? Não podemos comer folhas e árvores, capim e grama porque não temos o estômago dos ruminantes. Ai, que nojo! Aí você me pergunta: o que iremos comer? Pode peixe, mas já viram onde nasce o Rio Tietê e por onde passa e bem afastado as águas são branquinhas, mas ainda carregam uma bagagem oculta daquela imundície que é esse Rio.

Só tem um jeito para você demorar um pouco mais para não morrer é torcer pelo que tudo que escrevi seja mentira.
O homem morre pela boca...

animais

Caminhando pela vida

caminhando

Voltando ao tempo querida, podemos dizer que fomos e somos felizes. Por que? Porque desde bem jovens belos e apaixonados andávamos de mãos dadas e de vez em quando sentávamos no banco, olhava para você mais parecia uma rosa no seu desabrochar.

Timidamente trocávamos leves beijos que com o tempo foram ficando mais afoitos, pois a paixão nos ardíamos por dentro, depois alguns planos para o casamento continuamos nossa caminhada.

O casamento logo aconteceu após as suas formaturas. Os dois trabalhavam: ela professora de física e ele era dentista e as crianças foram nascendo num total de cinco, hoje todos casados e nós voltamos a namorar.

Quase todos os dias nossos filhos telefonam e procuram pegar férias todos num mesmo período, aí nossa enorme casa fica cheia,  os filhos, noras ou genros ficam a cuidar da casa e o netos vão caminhar conosco, mas passam bem a nossa frente, pois nós já velhos nossos passos são lentos.

Enquanto tivermos vidas vamos fazendo o que mais gostamos: caminhar de mãos dadas e quando os corações palpitarem fortes, sentamos no banco para recordar dos tempos de outrora e nos beijamos

A felicidade sempre fez morada na nossa família e só temos que agradecer a Deus.

Onde guardo aquele amor

onde?

Hoje a tristeza tomou conta de mim, dói minha garganta, pois quero retirar das lembranças aquele amor que por pouco tempo me amou demais. Gostaria de estar com ele, mas ainda não chegou minha hora.

Os dias, os anos se passaram: envelheci e, sozinha num casarão dormi e no céu o reencontrei, juntos estamos caminhando sobre as nuvens de mãos atadas e com grande amor  viveremos para toda eternidade

Almas também se amam