terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Sussuros das almas




Feliz estou aqui amor para te abraçar
Vem me buscar amor
Sinto seu caminhar plainando no ar
Estou feliz por vê-lo
Nesse momento nossas almas juntas
Lembranças dos beijos
Aqui não temos sentimento querida
Mas tivemos os sonhos
Nossas almas voarão todo o Universo
Pobres e felizes criaturas
Aqui não tem dor nem ranger de dentes
É uma enorme leveza
Somos agora espíritos serenos nos ares
Almas se ultrapassam
Não mais há beijo, mãos atadas e sexo
São olhares serenos infantis
 Não há guerras nem mães chorando filhos
Existem as estrelas coloridas
Todo um Universo para juntos desbravar
A lua nos sorri sorrateira
Pingos d'águas a nos molhar
Amantes na Terra
Almas no infinito colorido
A se encantarem

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Goodbye



Meus amigos, vou parar um tempo com o blog
Agradeço a todos que por aqui passaram
As postagens mais bonitas são as mais antigas
Vou me cuidar melhor e se um dia voltar
Será uma postagem por semana

Obrigada a todos

Postagens só aos domingos

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

A tal felicidade




Virei o mundo atrás dessa tal felicidade. Perdi-me entre vales e montanhas caminhando entre tropeços e maldades humanas. Machuquei meu coração e foi no fim dessa estrada de chão batido onde vi o casebre onde morava e, meus pais vindo às pressas chorando me abraçar.
Foi então que percebi que era aqui que morava a tal felicidade.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Sublime alvorecer



SerradaPiedade.M.G
.
Era noite. Depois de muito caminhar pelas matas à procura do nada, o sono me venceu: adormeci. Acordei com os raios solares do alvorecer. 
      Nada é mais dignificante saber-se vivo e poder ver a beleza do alvorecer na serra e, chorarmos de felicidade que o maior pintor do mundo mora em nossos corações.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Vogante




luso-poemas.net


Vou rasar o mundo de sonhos
Conhecer de cima abaixo
Meus olhos brilham a maravilha
Olho você que ora me lê 

Irei hipnotizá-lo meu belo
Nuvens brancas beijando o céu
O corpo submerso n' água

O verde aquece meu corpo nu
Quero o beijo que aquece
A rolar na grama seca e amar
Não existe lua a nos ver

É um sonho acordo mui triste
Só solidão que vem me visitar aqui
Então vou voltar a sonhar

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Deixei florescer




recantodasletras.com.br


Deixei florescer
No meu solitário coração
O amor ora incutido
No meu peito

Meus sonhos
Todos eles vingaram
O amor chegou
Foi o momento belo 

Fechei os olhos
Senti seus lábios quentes
Que roçaram os meus
Um beijo quente

Meu sonho aconteceu
O amor floresceu
Um abraço bem forte
A chuva chegou


quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Saudades d'um tempo




Saudades de um tempo que não volta mais, crianças corriam descalças nas ruas de chão batido. Um vizinho ajudava o outro no seu possível e à noite as mães sentavam nas calçadas e o "papo" ia até altas horas da noite.
As casas eram grandes, não havia garagem, mas sim uma entrada grande para colocar os cavalos e as carroças de trabalho na roça, os homens tiravam os arreios dos cavalos, davam capim e milho, iam limpando as éguas com umas escovas, as bicicletas era feias e elas transitavam nas calçadas que eram de tijolos..
Os meninos e algumas meninas andavam de bicicletas nas calçadas e outros meninos gostavam de jogar bolinhas de gude na rua de terra e outros rodavam pião na calçada. As casas eram bonitas por dentro, no mínimo três quartos de assoalho que as mães enceravam e ficavam com brilho, havia copa, sala enorme, cozinha com fogão a lenha e mais pra frente o banheiro. Ah! Que delícia, tinha banheira  e um chuveiro no alto, mas geralmente enchiam a banheira com as torneiras frias e quentes.
Os quintais eram grandes, com jabuticabeiras, mangueira e uma enorme horta que tinha de tudo. De um lado bem fechado com bambus secos e metade coberto, tinha o galinheiro, dali pegávamos ovos das galinhas poedeiras e muitas delas chocavam e nasciam lindos pintinhos e ai daquele que chegasse perto dos seus filhotes, inchavam as penas e nos atacavam, as outras botavam ovos fresquinhos e esporadicamente comíamos um franguinho feito na panela de ferro no fogão a lenha. O leite buscávamos nas casas que traziam dos sítios, onde havia vacas leiteiras. Tudo era uma troca. Só pagávamos o leite.
Todos juntavam lavagem para doar para quem tinha porcos que ficavam numa descida da cidade, ninguém roubava e nem trancavam as casas, somente para dormir.  Quando matavam porcos cada um que dava lavagem ganhava um pedaço de carne e com o resto fazia linguiça e muita banha.
As mulheres eram prendadas: bordavam, outras faziam doces, com o milho faziam muita pamonhas, curau e com o leite faziam queijo. Que delícia!
Alguns pais trabalhavam nos sítios, os filhos maiores cuidavam dos pequenos e antes de ir à escola, aquele banho gostoso com bucha e sabonete Gessy, um cheirinho suave. Havia aula de manhã e à tarde, depois era juntar a turminha para chupar manga. Os meninos subiam nos pés e jogavam mangas para as meninas.
Por fim todos cresciam, uns bonitos, outros nem tanto, independente da beleza ou feiura iam passear na praça e quando havia baile era aquele rock lascado, depois vinha aquela música gostosa de dançar apertadinho.kkk
Hoje, aos 71 anos, não olvido daquele tempo que não volta mais.
Eu vivi tudo isso e você?

 
Eu fiz esse vídeo
A última escola que lecionei
Gostava das escolas de bairros