A saudade me faz lembrar você do tanto que nos amávamos e de
repente alguém que gostava de mim veio me contar que você estava me traindo.
Fui conferi e vi e uma fisgada deu em meu coração, ele veio até a mim e disse:
é só uma amiga e eu lhe respondi: estou enojada de ter amado um policial muito
culto e me traindo com minha colega de classe ele amarelou: estava com uma
linda roupa que mostrava minha silhueta perfeita.
Ele me disse: perdoa-me, eu a amo e por mais que eu o amasse lhe
disse: meu amor por você acaba agora, seremos dois zumbis à procura do nada.
Sempre sinto saudades dele, mas aquele amor doido morreu, espero
que tenha me esquecido, apesar de ter me traído, sabia que me amava mais do que
eu.
Assim os anos foram se passando e nunca mais soube de ti, ainda
tenho as cartas perfumadas e o frasco do perfume Sortilégio que me trouxe de
Paris, ficou guardado com todas as cartas que diariamente escrevia pra mim, uma
delas escrevi aqui, quem sabe um dia você leia, sem querer.
Nós nos amávamos tanto, mas foi fazer aquela besteira, e eu não
o perdoei, mas nunca deixei de amá-lo.
Guardei de cor uma carta que me enviou, a que escolhi diante de
tantas, para escrever aqui.
Amor,
“Diante de ti meu grande amor, ouvindo tua doce voz que me toca
o coração, radiante fico em sabe que também sou correspondido, lamentando não
poder a cada instante, ter-te sempre junto a mim.
Dentro do peito meu o coração diz sempre: amo-te *****, com
todas as forças Divinas, sofro sempre com saudade de ti que intensamente o meu
peito invade, levando-me ao desespero em ver que simplesmente amando-te vivo a sofre docemente.
Esse foi o fim de um amor..."
