Meu peito quase estoura,
quando me lembro de ti Fausto. Pego a caneta e escrevo uma poesia. Nós nos
amávamos, mas o destino quis que tu partiste.
Chegaste
de mansinho me iludiste, subiu no avião e sumiu, nem veio buscar as alianças
que guardavas para o dia do noivado. O que será que aconteceu?
Os
dias, as semanas e os meses se passaram. eu resolvi fazer uma faxina no meu
quarto e tirando todas as gaveta encontrei uma carta. Como ela foi parar na
gaveta, nunca recebi uma carta, meus amigos moram todos por aqui, fiquei
pensando, abri a carta era do meu noivo datada havia um mês. Quem colocou a
carta no fundo da minha gaveta. Abri a carta com o coração querendo sair pela
boca.
Quase
desmaiei, abri vagarosamente e comecei a ler a carta
"Querida
Lúcia"
Saudações
Venho
por meio desta, avisar que não poderá haver casamento, mesmo que me doa o
coração, estou com tuberculose e vou morrer, mas não chore, pois o nosso filho
que chegará a oito meses amenizará a sua dor. Querida quando encontrar outra
pessoa e amar case com ela, assim nosso filho terá alguém para chamar de pai.
Ela
"gelou" e chorou copiosamente. Nisso entraram seus pais, vendo a
situação da filha a abraçaram e disseram: não chore minha filha nós estaremos
aqui para ampará-la e felizes pelo neto que chegará para alegrar essa imensa
casa.
Como
na vida tudo passa, assim passou essa dor que dilacerava seu coração, ficou
apenas as lembranças para amenizar.
Comunicamos
o ocorrido aos pais de Fausto que viessem ver seu neto um garotão lindo tal o
pai.
Não
demorou uma semana os pais de Fausto que perdeu seu único filho havia cinco
meses chegaram na fazenda dos pais de Lúcia e ao ver o neto se encantaram era igualzinho a Fausto nessa idade, a mãe de Fausto perguntou: Como ele chama e Lúcia
respondeu: Fausto, a avó quase desmaiou.
No
outro dia foram registrar seu a criança e perguntaram: o nome do bebê: Lucia
respondeu Fausto Bastos Santana.
Os
avós do Rio vieram morar numa bela casa na fazenda, assim Fausto teria muita
gente para amar.
Após
cinco anos Lúcia se apaixonou e ainda teve mais quatro lindas meninas, então ao todo
seriam cinco crianças para a alegria de todos.
Assim
é a vida, ela continua...
Perfeito conto e lição de que a vida nos reserva outros caminhos
ResponderExcluirque podem ser floridos. A saudade?
Bem, esta a gente que sente sabe como gerencia-la.
Abraços Dorli na bela semana.
Bjs de paz amiga.
E a vida continua...Uma história triste e que poderia ser de muitos,pois a morte pode acontecer e pegar todos de surpresa.
ResponderExcluirAinda bem que a família aceitou a criança com o mesmo nome do pai e que a jovem Lúcia,apaixonou-se novamente e deixou que a vida continuasse.
Dorli,você é mestre nos contos.
Bjs-Carmen Lúcia.
Uma carta muito bonita. Parabéns
ResponderExcluirBeijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Precisamos sim dar boa continuação à vida... Gostei do texto, Dorli!
ResponderExcluirDesejo boa recuperação, descanso!!
Abração e muita paz.