
O
amor no casamento pode ser tal as flores do cerrado, durar pouco tempo e, às
vezes um dia. Tudo vai depender de como tratá-lo, como regá-lo...
A
planta do cerrado não tem coração, é apenas um encanto momentâneo, mas nós
somos seres que na sua quase totalidade vivemos bem mais que um dia, um mês.
Poderemos viver até a velhice e os sortudos com saúde.
Se
você se casa sem amor, apenas por interesse, ou porque está amadurecendo sem se
casar, o faz para deixar de ser "piegas dos outros"... Ah! Você vai
se "ferrar", porque o amor entre o casal será efêmero e não durará
muito tempo, daí vem o divórcio e dependendo do caso tem que dividir o seu rico
dinheirinho suado, ou uma gorda pensão. Pensou nisso?
Portanto
amor tem que ter comprometimento mútuo: muito amor, respeito, companheirismo
para que valha a pena. Aí você fica pensando: todo mundo tem filhos e eu não
terei. E quem disse que para ter filhos precisa se casar, com tantas crianças
esperando para serem adotadas. Adote uma. Simples não? melhor assim, pois se livra de ser
"chifrado" e vai curtindo a vida com seu filho(a) em férias na praia,
se lambuzando de sorvetes e " morrer de rir da vida ".
Bem
mais pra frente, quando o garoto for estudar fora, vai brotar uma nostalgia:
arrume uma companheira da sua idade, ela irá cuidar de você e de seu filho
quando vier lhe visitar. Se você morrer primeiro, já deixe conversado com o filho(a) que a sua companheira irá morar na casa até ela morrer e por direito ela terá a sua
pensão por morte.
Antes
que toda essa desgraça aconteça, terá de vez em quando muitos netinhos lhe
chamando de vovô.
Você
foi sortudo, não sei se você arrumou uma companheira, mas torço por isso e o
essencial: teve um filho e muitos netinhos, chamando o vovô dizendo: vovô, da
dinheirinho pro sorvete? Que gostoso!