quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Medo



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Nossa mente transcende o medo, viaja entre nuvens, riachos, montanhas e bem abraçada ao travesseiro sonha alto, vive um amor inexistente nos dias de hoje. Mas como é bom sonhar!
Ao acordar desse transe que ela própria proporcionou se alegra estar abraçada a natureza num dia em que o Sol desponta bem devagar para lhe dar bom dia.
Rola na grama verdinha na vontade de apalpar a natureza, mas o que encontra é a realidade da vida e chora o amor que se foi para um outro plano e não quis levá-la, sente sua presença constante em todos os cômodos da casa. Não tem medo, conversa com ele, o beija e dorme agarradinha a ele.
Quem passa por ela a chama de louca e ela responde: uma louca amada e feliz.
Mas, ela acorda desse sono impossível e chora a solidão. Ela sabe que ele não voltará, mas mesmo assim insiste em amar o nada e sem perceber sua vida passou, nada fez, nunca mais amou e tardiamente chora o tempo perdido.
Mas com sabemos nunca é tarde para ser feliz e numa festa encontrou um parceiro já na sua meia idade como a dela e daí veio a conversa, o companheirismo, os sorrisos e, a partir daí caminham na natureza para apreciar a beleza que Deus fez para enriquecer de esperanças muitas vidas sofridas e solitárias transformando-as em pessoinhas felizes.
A vida escorre rápida com o tempo, não a perca para não morrer na solidão.