sexta-feira, 7 de julho de 2017

Ao amor que se foi






 Aquele dia eu senti o teu abraço muito forte
Estranhei teu olhar dentro do meu comecei chorar
 Teu beijo foi tão intenso que me engasguei
Dos teus olhos vi uma lágrima rolar bebi dela

Senti uma fisgada no coração e corri até tua casa
A lua clareava meu desespero, então, cheguei
Bati na porta ninguém saía, pus-me a gritar
Amor, acorda, ninguém me ouvia, aí chorei

Mas nada, ninguém me ouvia naquela casa
O que será que  aconteceu, um silêncio gélido
O cãozinho do meu amor começou a latir muito
A porta entreaberta peguei-o no colo e acarinhei

Nesse instante chega a empregada da casa
Onde está Marcos? Me diga, estou a enlouquecer
Ela me abraçou entrou comigo casa adentro
Ele quis poupar você querida, ele morreu, desmaiei

A poesia é eterna






Toda bela poesia se faz eterna
Nessa magia de lugar nós (às sós)
 Meio trêmulos nos beijávamos  
Pus  sua mão  no meu peito à ouvir

O descompasso do meu coração
 Entreolhamos e o beijo aconteceu
Cada beijo é um sonho de loucura
 Na beleza do lugar e nos murmúrios 

Nasceu em nós o amor mais profundo
A Lua é testemunha da nossa magia
 Havia brotado a muito tempo em nós

A paixão foi rápida no casamento
Lua de Mel no nosso cantinho de amor
Acordamos com o choro do rio

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Minha primeira poesia ilustrada




Havia oito anos amando a poesia
No fundo da minha casa tinha uma porta
Era curiosa e queria transpô-la
Onde estava era noite e todos dormiam

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Era pequena fiz força e ela se abriu
Por que empurrou a porta?


                                                 
Curiosidade disse eu a linda borboleta
Do outro lado da porta só é dia


Que lindo é aqui borboleta ! 
 São as nuvens
Olhei o céu, as nuvens brancas
Pareciam caminhar meu pensamento


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                                                                        Venha ver o mar. O que mar?
 A borboleta sorria dizendo: são águas dançando
Pena que você não possa vir aqui à tarde
Por que? Por que as ondas do mar choram
O barulho da medo: são murmúrios  

O que são os seus murmúrios?                                        
As ondas choram o seu frenético cansaço                            
Não têm férias, são dias e dias murmurantes
Eu queria nadar e furar as ondas


A borboleta pergunta: sabe nadar?
Não, mas você me ensina borboletinha?
Tá bem, mas fique perto de mim
 Vou ficar. Eu quero  furar uma onda


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                                Sabe amiga, do outro lado                                         
Tenho um lindo anjo da guarda...
       Se precisar eu grito e ele vem me salvar
Não desacredito, mas tome cuidado

 Com os pés na areia quente, sorri
Resultado de imagem para menininhaQuando vi um onda vindo à minha direção a furei
Nadei nas águas mar batendo meu rosto
Borboletinha amiga virei sempre aqui


Quando quiser conhecer a noite, empurre a porta
Lá estarei lhe esperando para conhecer
A Lua, as estrelas pra lhe encantar