Havia oito anos amando a poesia
No fundo da minha casa tinha uma porta
Era curiosa e queria transpô-la
Onde estava era noite e todos dormiam
Era pequena fiz força e ela se abriu
Por que empurrou a porta?
Curiosidade disse eu a linda borboleta
Do outro lado da porta só é dia
São as nuvens
Olhei o céu, as nuvens brancas
Pareciam caminhar meu pensamento
Venha ver o mar. O que mar?
A borboleta sorria dizendo: são águas dançando
Pena que você não possa vir aqui à tarde
Por que? Por que as ondas do mar choram
O barulho da medo: são murmúrios
O que são os seus murmúrios?
As ondas choram o seu frenético cansaço
Não têm férias, são dias e dias murmurantes
Eu queria nadar e furar as ondas
A borboleta pergunta: sabe nadar?
Não, mas você me ensina borboletinha?
Tá bem, mas fique perto de mim
Vou ficar. Eu quero furar uma
onda
Sabe amiga, do outro lado
Tenho um lindo anjo da guarda...
Tenho um lindo anjo da guarda...
Se precisar eu grito e ele vem me salvar
Não desacredito, mas tome cuidado
Com os pés na areia quente, sorri
Quando vi um onda vindo à minha direção a furei
Nadei nas águas mar batendo meu rosto
Borboletinha amiga virei sempre aqui
Nadei nas águas mar batendo meu rosto
Borboletinha amiga virei sempre aqui
Quando quiser conhecer a noite, empurre a porta
Lá estarei lhe esperando para conhecer
A Lua, as estrelas pra lhe encantar
Uma bonita e poética história.
ResponderExcluirAbraço
Linda poesia. A imagem é fantástica! Adorei
ResponderExcluirBeijinhos com carinho
Encantadora e doce história em forma de poesia.
ResponderExcluirAdorei Dorli.
Bjs e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.