terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Sonhos de uma caipira



 Nasci numa casa no campo rodeada de flores naturais de todas as cores e tamanhos. Perto de casa havia uma pequena manancial, onde sozinha ia nadar embaixo da ponte naquela água cristalina conseguia sentir o cheiro do mato molhado. A brisa era minha companheira, passava por mim quando já cansada de nadar indo me aconchegar na beira do riacho.
 Deitava na relva para sentir o vento roçando meu rosto para me secar. O sol me sorria e começava o ritual de rodopios para me secar, além de me beijar o vento secava meus cabelos e toda a minha roupa e, quando dava por mim, o pôr do sol estava despontando lá no horizonte no alto de um morro. Que maravilha! Vinha me avisar que já era hora de voltar para casa.
 Chegando em casa, tomava meu banho com um sabonete cheiroso, depois ia jantar junto com meus pais. Meu cachorrinho embaixo da mesa ficava me olhando virando o carinha e sempre lhe sobrava um ossinho para se lambuzar.
 No alvorecer pegava uma charrete do meu pai e, sozinha ia até a cidade para estudar. Os garotos vinham me paquerar em com sutileza dizia que não, pois para mim o amor tem que acontecer ao acaso. Voltava.
 Depois de ajudar mamãe nos afazeres de casa e fazer meus deveres escolares, dizia "inté" e rumava à manancial para fazer sempre as mesmas coisas. Ao me encontrar embaixo da ponte "ôpa", um barulho diferente, escondi-me entre as moitas à beira do riacho e esperei: fiquei boquiaberta ao ver não longe de mim um lindo jovem se jogar no riacho e muita água molhou meu rosto e ao tentar limpar com as mãos escorreguei no rio. Ele me olhou...
 Quem é você? Eu lhe disse:
 - Sou a filha do sitiante. Muito prazer, eu sou seu primo em segundo grau, moro na capital e vim tirar umas férias aqui.
 Logo saímos do riacho e chegamos em casa, percebi que o sol, o vento, a brisa ficaram com ciúmes de mim, mas precisava voltar.
 Depois de alguns dias...
 A noite saímos no quintal perto de casa ao som das galinhas, dos porcos e do meu cachorrinho, vimos o céu estrelado e nos entreolhamos enquanto a lua nos sorria, nos beijamos.
 Após três anos nos casamos, estranhei muito morar numa cidade grande, mas o amor é mais forte do que a movimentação dos transeuntes se esbarrando nas calçadas.
 Hoje, durante as férias vamos ao sítio, rever meus pais e relembrar nosso amor no nosso riacho e quando chegamos a natureza nos sorri de felicidade.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Vidas em Pedaços: último capítulo



 A criança nasceu saudável, um garoto lindo como a mãe, mas ela estava ansiosa com o que poderia acontecer a ela daqui para frente. Tinha tudo: um homem rico e bom que a amava e jogou tudo ao vento, pensando ser muito esperta, foi traída pela sua própria ganância. Sabia, então. que seu lugar não era ao lado de seu marido que a amava muito.
 Passado uma semana do nascimento do garoto, o casal foi registrar a criança. chegando no cartório com os documentos e já com o nome escolhido pela mãe: Reinaldo. Começou o interrogatório: nome da mãe: Gabriela, vinte anos, casada, do filho: Reinaldo e o do pai. Silêncio total. Ele olhou para Gabriela e viu de seus olhos duas lágrimas caírem e Renato respondeu: desconhecido.
 Pronto, voltaram para casa com a criança que Renato já havia afeiçoado, ela foi entregue a babá, enquanto Gabriela e Renato entraram na sala de confidência.
 O marido começou a conversar com a esposa:
 Eu me apaixonei por você, teve tudo o que queria e quis brincar com os meus sentimentos. Antes de você sair do hospital, sem que você soubesse entreguei ao meu advogado o exame que prova que eu sou estéril, jamais poderia ter um filho de sangue.  Juntos não podemos mais ficar(...), você e a criança não terão direito a nada e quando você melhorar vou levá-la de volta com seu filho  para os seus pais e como gosto muito da criança, vou comprar uma simples casa perto da sua mãe e mandar ao garoto uma gorda pensão para criá-lo e estudá-lo até ele arrumar seu primeiro emprego. Arrumarei mediante o juiz um curador na sua cidade para cuidar disso, nada irá faltar a você e ao garoto. Poderia herdar a metade de meus bens se fosse mais esperta. Hoje você vai dormir no nosso quarto de casal, para amanhã bem cedo tratarmos da nossa separação. Você não terá direito a nada de meus bens, pois quando nos casamos pedi casamento com separação universal de bens, você nem percebeu parece que adivinhava o que iria acontecer, só o que me magoou mais foi a rapidez com que me traiu. 
 Naquela noite, Renato falou tanto...tanto...que quase Gabriela desfaleceu e ainda disse: pensou que eu era bobo? Não, mas era um homem que a amou muito, hoje me apiedo de você.
 Depois do divórcio Gabriela e seu filho foram dormir no quarto de hóspedes. Altas horas da noite o garoto chorava muito que acordou todos da mansão, inclusive Renato.  Levantaram às pressas e o que viram foi chocante: Gabriela havia sumido abandonando a criança.
 Renato pegou Reinaldo no colo todo sujo e com fome e disse: meu querido filho, abraçou bem apertadinho e entregou aos cuidados da babá.
 Já de madrugada ligou para o seu advogado: logo que abriu o Fórum, o advogado entrou com uma petição de adoção plena por abandono da mãe.
 Reinaldo foi criado com todas as regalias, mas ele ficou sabendo do caso na sua íntegra e por ocasião da sua formatura; quando recebeu seu diploma  de médico, dirigiu-se ao pai que estava na plateia; já bem velhinho, entregou-lhe o canudo e disse: eu amo você meu pai! E o abraçou.
 Todos aplaudiram!!



domingo, 9 de fevereiro de 2014

Vidas em Pedaços: 2º Capítulo



pudera ela nunca tinha ido ao teatro não entendia nada, só sorria baixinho do seu segundo dia de "lua de mel "com seu marido numa enorme piscina que ele tinha na sua mansão, terminando em beijos e abraços num relaxamento de uma banheira com águas perfumadas e pétalas de rosas coloridas.
 Saíram do teatro com o chofer guiando um lindo carro blindado chegaram a mansão e foram dormir...dormir? As núpcias ainda  nem tinham começado...
 No outro dia, após o desjejum Renato levou-a para uma saleta de confidências e conversou com ela: meu amor, não vá ficar triste comigo, mas eu irei matriculá-la no colegial, depois irá fazer faculdade e vou lhe comprar lindas roupas e os complementos para todos me invejaram a mulher linda com quem me casei.
 Mas, disse Gabriela, eu não sei dirigir e nem conheço esse lugar direito. Calma, no começo nosso motorista irá levá-la à escola todos os dias e enquanto eu estiver na empresa ele estará a sua disposição para conhecer a cidade melhor.
 Gabriela usava e abusava do chofer, queria conhecer todos os lindos lugares da cidade.  Quando entrava no Shopping, ao invés de deixar o motorista fora entrava com ele, almoçavam juntos nos restaurantes mais caros e iam às lojas. Houve um momento em que Gabriela percebeu sorrateiramente que ele olhava suas pernas, não o deixou ver, entraram numa loja e, num dado momento viu o motorista "babando" aquelas roupas masculinas, então, ela lhe disse: pegue o que quiser que eu pago. O motorista nada bobo pegou muitas coisas e ela também.
 À volta pra casa já quase umas dezesseis horas, ela fingiu que passava mal no banco de trás, o motorista apavorado encostou o carro, passou para o banco traseiro e a viu quase desfalecida. Passou suas mãos na sua testa e ela abraçou-o fortemente e o beijou, um beijo apaixonado. Rumaram ao motel e lá ficaram até as dezoito horas. Viraram amantes.
 Seu marido percebeu suas mudanças: notas baixas, muitos gastos e resolveu segui-la num carro popular e soube da traição, não disse nada, quis esperar um pouco.
 Num certo dia, ela quis conhecer um zoológico, era domingo dia de folga do motorista e dispensou o outro. Chegando lá, começou a passar mal devido ao cheiro do lugar.
 No outro dia Renato levou-a ao médico, pois ela continuava com enjoos. O veredicto depois de muitos exames feitos: gravidez: ela ficou feliz.
 Seu marido com uma raiva danada, mas conteve seu impulso, dispensou o motorista dizendo que precisaria só de um motorista, pagou todos os seus direitos e ele foi embora...Nem ligou.
 A criança nasceu...

Termina amanhã...




sábado, 8 de fevereiro de 2014

Vidas em pedaços: 1º Capítulo




 Nasceu muito bonita Gabriela numa família pobre e, quando era mais crescidinha dizia a sua mãe que iria ficar rica. Como? Respondia sua mãe: pobre casa com pobre e rico com rico; sempre foi assim aqui e você não irá mudar isso, mesmo com toda a beleza, pois beleza murcha e as consequências poderão ser desastrosas para você.
 A menina cresceu exuberante, com seus traços físicos,cabelos encaracolados, já uma menina moça, logo fez dezoito anos, com pouco estudo foi ser garçonete numa pastelaria, os homens ficavam doidos por ela, mas eram pobres e ela não queria ninguém.
 Passado alguns meses chegou na cidade um homem bem maduro para ela, mas lindo dizendo ser comprador de terra e que tinha uma grande indústria numa linda metrópole. Ela se apaixonou por ele e o amor foi recíproco.
 Não demorou muito tempo o casamento aconteceu, estava feliz - poucos convidados da parte dele, mas da parte dela eram muitos os convidados e a festa foi estrondosa. 
Já a altas horas da noite despediu-se de seus pais e o noivo Renato disse aos pais da noiva: eu vou cuidar bem da sua filha, a minha princesinha. Pegaram o carro com o motorista dele e rumaram para São Paulo. O carro era alugado e os três se hospedaram num hotel de luxo.
 No outro dia pegaram um avião e foram para outra linda metrópole, onde morava Renato.
 Ao entrar pelo portão viu uma linda mansão, onde os empregados pegaram as malas.  Foram tomar banho e saborearam um lindo jantar e antes de ir pra cama foram assistir uma linda peça de teatro, parece que Gabriela não gostou do teatro, pudera....

Continua amanhã... 


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Preciso esquecer-te



Preciso esquecer-te
Dos teus sorrisos, dos beijos
Do teu abraço quente
Dos sussurros nos ouvidos 

Do teu cheiro a embriagar
Das nossas noites de amor
Das tuas mãos a deslizar 
Meu lindo corpo abrasador

Do teu sorriso aperolado
Do lindo ramalhete de flores
Que me davas depois do beijo
Pra nos teus braços me aninhares

Hoje tu não existe mais
Um lindo anjo te levaste
Foste chorando com teus ais
Deixando-me no capim do agreste

Tento ler um livro de poesias
Para tirar-te da minha mente
Não consigo, vem a doída saudade
 Lágrimas se misturam com agonias

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Devolva-me ( miniconto )



 Devolva-me o pedaço do meu coração que tu levaste-me quando te disse adeus. Arrependi, mas tu não já não me quiseste mais, por orgulho, talvez, não sei bem o porquê.
 Não há um dia sequer que eu não me lembre de ti. Tu partiste, sabe Deus onde te escondeste, preciso juntar os dois pedaços do meu coração, para quem sabe um dia esquecer que te amei. Amei não, ainda te amo e isto sufoca meu peito. Choro de saudades dos teus quentes beijos. Tua voz envolvia-me, ainda a ouço todos os dias, vivo a vida por viver não amei mais ninguém.
 Estou cansada de te procurar por esse mundo. Meu amor, devolva-me o pedaço do meu coração, mas se tu já foste para o plano espiritual, perdoe-me, meu outro pedaço irá, um dia, encontrá-lo.



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Obrigada pela homenagem, Vall


Minha foto



Eu Dorli,
 na Lua Singular
No Mundo dos Inocentes
Dorli Silva Ramos
Mexe com a imaginação da gente
Eu Dorli,
Você também pode conhecer
Dorli para refletir
Dorli para aprender
Depois de ler Dorli
Será mais fácil compreender
Ramos de poesias
Atravessam esse ser
Trespassa o meu saber
Peculiar sinceridade
Amor
Sensualidade
Eu Dorli, aprendi
Respeitar sua majestade
Versos irreverentes
Fantasia e realidade
Traços de sua personalidade
Brinca com fatalidades
Eu Dorli, 
Espero que venha conhecer
Serão segundos, minutos...horas
De conhecimento e prazer
Leia Dorli
Deixe-se envolver

Vall Nunnes



terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Aos meus visitantes anônimos...




 Você que mora em qualquer país do mundo e que entra no meu blog e, talvez tenha vontade de comentar, mas não quer se identificar, fique tranquilo, pois eu aceito comentários anônimos, só coloca um nome e o país em que mora.
 Eu queria fazer uma modificação no meu blog e preciso da ajuda de todos os meus visitantes, principalmente vocês anônimos que carregam meu blog nas costas há quase quatro anos.
 Eu sei que ninguém vive só de poesias e minicontos e é por isso aceito sugestões do que vocês gostariam que eu escrevesse e, tenha certeza que irei fazer de tudo para satisfazer a todos.
 Se o comentário me agradar eu posto, pois ele é moderado e já estou cansada de fazer a mesma coisa.
 Isso se estende também aos meus seguidores que são muitos, mas os que me seguem mesmo são poucos, muitos deles entram escondidos no meu blog, mas eu sempre sei quem entrou.
 Desculpem-me meus seguidores e anônimos seguidores, será que posso contar com a ajuda de vocês?


A magia do amor( miniconto )



A magia do amor é incontrolável quando une um casal apaixonado. Ela entra nos corações em devaneios bombardeando toda alma. Tudo é belo na explosão do amor, não há lugar para tristezas, pois o amor nasce e é regado com beijos e carinhos.
Da boca do homem sai: amo-te.
 Da boca da mulher: para sempre.
Ninguém vê os defeitos do outro, tudo é magia e uma bela ilusão. O tempo passa, o amor permanece permeando o belo casal apaixonado e seu comprometimento. Inovam-se sutis atenções para não cair na rotina, durante o dia e a noite o amor tem que ser constante: beijos ardentes, corações a palpitarem.
A velhice é inevitável, os dois se entreolham e, nas lembranças de um passado que foi costurado e guardados em sonhos, passam a sorrir a vida que sempre lhes foi abençoada.


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

E você chorou...




Eu vi você chorar de amor
 Jovem Gabriela o abandonou
Usou você, nunca o amou
Ouvi você pedir clamor

Bela Gabriela riu de você
Eu aqui choro a sua dor
Cheguei perto muito doce
Bebi suas lágrimas de amor

Abracei-o como um menino
Enxuguei as lágrimas doídas
Num campo verde deitei-o
Atei suas trêmulas mãos sofridas

Beijei seus cabelos desalinhados
 Toquei meus lábios nos seus
Olhei seus olhos amargurados
Um dia esses olhos serão só meus


domingo, 2 de fevereiro de 2014

Flores de outono



 Todas as estações do ano são lindas, adoro a primavera, o verão e o inverno, mas é no outono que meu coração palpita, pois foi nesse mês que encontrei meu grande amor.  Colhia lindas flores de outono e rolávamos nas folhas coloridas e secas embaixo das árvores e quantos beijos e promessas de amor fizemos.
 O dia era curto, logo chegava a noite com brisa gelada e lá no nosso esconderijo de amor a minha espera estava ele, brincando com as folhas de outono e sempre tinha guardada uma flor para mim.
 Era um amor gostoso, carinhoso e fez lindas promessas de um amor eterno e eu tão jovem só poderia acreditar naquele jovem tão lindo, educado e meigo...
 Hoje aqui me encontro só(...); o tempo está passando e ele não vem. De repente ouço um andar melancólico atrás de mim, viro assustada, pois o sol estava se pondo e, um jovem desconhecido olhou para mim com os olhos cheios d'águas e me disse: ele nunca mais virá. Quis perguntar, apressou seus passos e o perdi na escuridão.
 Era noite mas consegui sair de lá com as mãos cheia de flores, quando cheguei na cidade ele estava morto já no necrotério, tentaram me segurar, mas me agarrei no seu corpo gélido e chorei, um choro doído, debulhando lágrimas. Coloquei as flores nas suas mão e lhe disse: vou cuidar bem do nosso filho.
 Quando sua mãe ouviu minhas últimas palavras veio me abraçar e, passando a mão no meu ventre disse: abençoada, você carrega um pedacinho do meu filho e nos abraçamos.
 Minha mãe tentava me consolar...
 O tempo passou, hoje meu filho tem dezoito anos, casei-me novamente( sem as flores de outono). Somos uma família feliz, mas às vezes me bate uma saudade dos nossos encontros deitados nas folhas secas de outono e ele me presenteando com flores de outono. Jamais irei esquecer...


sábado, 1 de fevereiro de 2014

Poesia ( miniconto )




 Poesia se faz por alguém em especial; o poeta ama, chora, sofre por um amor que o abandonou, alfinetando sem piedade. Com o coração ferido ele o transforma em lindas e tristes poesias de amor, poesias essas que nos emocionam e, quem gosta de poesia vive o poeta.
 Quantos amores perdidos em linhas delineadas encharcadas com lágrimas que derrubamos, pois em cada verso tem um pedaço de nós. Sofremos a sua dor.
 Existem poesias de amores perfeitos que nos enche de prazer e esperança; elas são singelas que parecem ser escritas com a cor do verde da esmeralda, ou seja, da esperança de um dia como o poeta, amar loucamente, viver esse amor intenso que serão enfeitados com lindos e perfeitos filhos com muito amor.
 Uma família construída com o alicerce do amor e respeito sempre será uma família feliz e abençoada.



sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A vida



 A vida é como um palco de teatro onde os atores, protagonistas e coadjuvantes, se misturam para tirar suspiros, sorrisos e lágrimas de dor de uma platéia exigente e ávida de ensejos diferentes e, quem sabe monitorar suas vidas com os sonhos de uma excelente peça teatral.
 Haverá alguém que sairá do teatro irritado por ter gasto tempo e dinheiro numa peça que achou idiota. Assim é a vida, cheia de amor, prazer, sensibilidade, angústia, solidão, abandono(...) são tantos os adjetivos que seria impossível transpô-los todos aqui.
 Não adianta reclamar que a vida é difícil para você e muito fácil para seu amigo, aí a inveja irá fazer retrocedê-lo ainda mais; a raiva irá trazer-lhe doenças e cada dia você irá chegar perto de um poço fundo ávido do seu sangue e, sua vida irá puxar tudo que tiver de ruim para lhe oferecer de presente. Será então um infeliz fracassado.
 Se ficar feliz com a ascensão de seus amigos, o sorriso irá fazer morada nos seus lábios e coração, trazendo para você bom astral e, quanto menos você perceber sua vida dará uma virada de noventa graus e a prosperidade irá brilhá-la.
 Precisamos abrir algumas escolas para ensinarem muitas pessoas a viverem felizes com o que conseguiram. E como selecionaremos os professores? Iremos procurar a dedo no palco da vida as pessoas de bem com a vida, muitas vezes, com o pouco que tem, nenhum professor precisa fazer Faculdade e sim ser uma pessoa sorridente e feliz.
 Portanto, meus amigos, por que tanta loucura para viver tão pouco na Terra? Vamos preparar nosso espírito para ter uma vida plena após morte.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Qualidades de um chefe( reedição )



 Se você chegou por mérito a uma posição de chefe em uma empresa ou qualquer órgão público fique atento nas suas atitudes, pois um chefe com capacidade para tal cargo não precisa puxar o saco de seus subalternos com o medo de ser destituído do cargo. Se o cargo foi "arranjado" você tem que ter as mesmas proposituras.
 Não se esqueça você é o chefe: deve ter firmeza nas suas ações, portar-se como tal, sem precisar dar sorrisinhos falsos aos seus empregados e não pode distribuir trabalhos que devem ser "seus" para os seus subalternos, se assim o fizer você é um fraco, um medroso e, nessa cadeira não deveria se sentar.
 Um bom chefe deve ser um líder, assegurando que seus empregados, em cada área, façam seus trabalhos com amor e dedicação sem se intrometerem nos serviços de outras áreas, pois se isso acontecer, as fofocas vão correr à solta e, se você não tiver uma atitude ponderada, corre um sério risco de perder o seu lugar, pois acima de você tem um  Diretor que estará sempre vigiando as suas atitudes.
 Portanto, meu caro "chefinho", você é o "cara" e, para tanto você deve fazer a diferença, tratando todos os seus empregados com humanidade e igualdade e mostrando a eles que cada um tem o seu lugar na empresa e que não devem meter o bedelho nos serviços dos outros , pois você é o "chefe", só assim você será respeitado como tal.
 Um chefe de verdade desconhece a palavra humilhação.
  

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Sonhando um despertar



Quando...

Tu me chamares, eu irei te encontrar
Quando...
Quiseres um molhado beijo, te enviarei 
Quando...
Sentires frio, o meu corpo irá aquecê-lo
Quando...
Quiseres me ver, verás minha imagem no ar

Quando...

O calor for forte caia no mar, lá me encontrarás
Quando...
Chorares e a noite chegar, serei a mais linda estrela
Quando...
A noite estiver escura, verás a linda estrela brilhar
Quando...
O cansaço dormir seu corpo sonharás somente comigo


Quando...

Acordares com o choro das ondas do mar, sou eu
Quando...
No teu peito doer de saudade, estarei chegando
Quando...
Quiseres meu beijo, a brisa passará nos teus lábios
Quando...
Teu corpo arder de paixão, serei a tua chuva gelada

Quando...

Estiveres num sono profundo, serei toda tua
Quando...
Cansares de me esperar, digo-te estarei por chegar
Quando...
O teu peito doer de saudades minhas, estarei pertinho
Quando...
Deitado na relva sonhar comigo, despertarás com meu beijo

Pois, nem a distância e as intempéries da vida me fará esquecer de ti.

  


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Vida Simples (miniconto)




 Como seria bom morar à beira d'uma floresta, um enorme rio para tirar alimentos, uma hortinha, um galinheiro, ver as crianças brincando e muito amor. Um pequeno fogão a lenha para dar melhor sabor aos alimentos fresquinhos.
 Ali não haveria inflação, inveja, prepotência, maus vizinhos e nem traição, seria apenas uma vida simples de sobrevivência, à espera da benção do Senhor.
 As crianças teriam liberdade de nadar no rio, subir nos altos coqueiros e se lambuzarem e, gritariam ao mesmo tempo: como somos felizes! Poderíamos viver na companhia de alguns animais da floresta...
 Quando a chuva chegasse sorrateira, iríamos tomar banho de água natural, pularíamos no belo rio, à olhar no horizonte distante a magia do pôr do sol.




segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Filhos, melhor não tê-los, mas se não tê-los como sabê-los(reedição)


 Filhos quando pequeninos são dependentes de tudo e, vê-se a mãe ou o pai sempre cuidando dos banhinhos, dando papinha, levando ao médico, fazendo festinha de aniversários, muitos presentes e um incondicional amor. É a fase mais gostosa para os pais, pois eles os protegem,eles são uns mimos e nos agraciam com muitos beijinhos.
 Chegou à hora de ir à escola, o primeiro dia chora, depois vai se acostumando e, geralmente são as mamães que os vão buscar, muitos carinhos. Por volta dos oito anos, eles querem ir à escola sozinhos, tem vergonha dos pais. Depois é que vem o pior: a adolescência, a escola é apenas um lugar para arrumar "amigos" e, muitas vezes os filhos são malcriados com os pais. Depois vão pra Faculdade, acabou a proteção, vão pelas cabeças dos "belos" amigos e, muitos acabam se perdendo na droga e, estudo que é bom nada. Os pais choram.
 Quando eles percebem o tempo que perdeu já é tarde, seus pais adoecem e morrem e, eles arrependidos vão ficar à deriva. Ou seja, eles mataram seus próprios pais!
 Meus caros leitores, não vão dizer que estou errada, pois vejo muitos casos assim e me apiedo dos pais que sofrem envergonhados as loucuras dos filhos.
 Como no tópico deste: Mas se não tê-los, como sabê-los?


domingo, 26 de janeiro de 2014

A Faculdade da Vida (miniconto)




 Eu curso a melhor Faculdade do Mundo, ela se chama Faculdade da Vida, onde as matérias são muito difíceis e muitos alunos desistem antes da diplomação. Nela não pagamos nada, nem precisamos de física, química, ler livros extensos e muito menos fazer provas.
 Nessa Faculdade, não existem notas, mas as disciplinas são difíceis e muitos não conseguem ir bem: amor incondicional, equilíbrio, honestidade, desprendimento, solidariedade, humildade, discernimento e perdão.
 Foi me apresentada uma balança para sentar, com dois pesos exatamente iguais, o primeiro pendia para o mal e o segundo para o bem.
 Tive que escolher a que lado sentar, escolhi o lado que me dava mais honradez. Estudo nessa Faculdade há muitos anos, mas ainda não recebi meu diploma.
 Como as disciplinas são muitas e difíceis, não sei se vou conseguir meu diploma, pois só Deus poderá me entregar.



sábado, 25 de janeiro de 2014

No jardim da minha casa(miniconto)




 Da janela do meu quarto vejo meu jardim de rosas vermelhas, ao olhá-las meu coração sangra de saudades do meu amor. Moro só, pois a traiçoeira morte tirou-o de mim no auge da sua mocidade e a lembrança que tenho quando vou deitar-me é você pálido na cama.  Sinto falta dos seus beijos e paixões e, de repente tudo ficou só nas lembranças eternas.
 Sinto saudades suas, vivo por viver. O vazio da nossa casa me congela, eu não consigo viver sem você, mas não descuido do nosso lindo jardim, converso com as rosas vermelhas e elas me confortam.
 Fecho a porta, as cortinas balançam e a brisa que entra tem o seu aroma, sinto você perto de mim e, assustada começo a chorar. Ouço sua voz, será que enlouqueci? A mesma voz macia que tinha, senti sua mão gelada querendo me levar de casa. Gritei.
 No outro dia, ao acordar vi um bilhete em cima do travesseiro que era seu e nele escrito: logo virei buscá-la, lá não tem saudade, dor e sim rosas vermelhas.
 No outro dia o céu estava cheio de estrelas, ele pegou em minhas mãos e me disse: nesse lugar onde iremos nosso amor se perpetuará para sempre. Saímos voando.
 No outro dia acordei com os gritos de Isabela, a faxineira.
 Que pena!



sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O desentendimento no céu(miniconto)



 Houve um pequeno desentendimento no céu, pois o Sol se apaixonou por uma linda estrela e, nesse ímpeto começaram a namorar na imensidão do Universo sem fim.
 A Lua por sua vez ficou enciumada, é claro, era apaixonada pelo Sol, mas se o Sol se aproximasse da Lua era uma morte cruel, ela derreteria.
 A Lua chorava e apagava a claridade da noite, as estrelas irmãs estavam em preparativos para o belo enlace matrimonial e nos esqueceram. A noite ficava mais escura e emudecia as chorosas ondas do mar.
 Para os habitantes da Terra foi muito bom, as ondas do mar ficaram mais serenas, à noite os namorados viam as alegrias nos céus e as quatro estações do ano voltaram, na sutileza dos belos anos de outrora.