quinta-feira, 11 de junho de 2015

Amor juvenil






Suaves beijos que aquecem o corpo, leva-os até as estrelas coloridas, o sangue pede passagem nas veias e um calor imenso toma conta deles. É inverno.
O beijo acaba, os rostos ruborizam, as mãos suam. O que é isso? Só pode ser o amor que nasce no coração de Paula e Fernando. Isso sempre acontecia na saída da escola, faziam o último ano de colegial na mesma classe: isso facilitava os beijos na saída até que um dia depois do beijo o pai de Paula aparece.
Vamos para casa para conversarmos e o rapaz que amava Paula foi, mas suas mãos suavam de medo do que poderia acontecer.
Chegando em casa, o pai de Paula disse que iria fazer o casamento do dois e eles iriam morar na casa dele até se formarem,
Foi feito o acerto entre as famílias e o casamento aconteceu. Eles estavam lindos e a festa foi deslumbrante.
A primeira noite Fernando entrou na suite, quase desmaiou a beleza do lugar e foi nesse quarto que fizeram seu primeiro amor. Noutro dia foram viajar em lua de mel, não muito longe. A felicidade fazia morada neles.
O amor é um sentimento que acontece em qualquer idade...


terça-feira, 9 de junho de 2015

O livro do amor




Esse livro do amor mora na praia, as mansas ondas se apiedam em molhá-lo, o nome do autor ninguém sabia, era único e quem o leu diz que é um lindo livro do amor. Ninguém o rouba, fica para a leitura de todos que por ele passarem, para conhecerem o que é realmente um verdadeiro amor e o que tem dentro é uma escola de amor:
Ah! Joana, por que o vento a levou para o céu com nosso filho? Escreverei um lindo livro e deixarei na praia para todos conhecerem o nosso amor
Foram anos e anos escrevendo nesse livro, hoje velho, a nossa boa querência, as nossas juras embaixo da jabuticabeira, o beijo na praia escura, só a lua foi testemunha da nossa barganha de amor.
Estrelas dormiam e fazíamos amor na praia solitária. Você era tão linda e jovem; tinha uns enormes seios durinhos e nos embebíamos de paixão, fomos para casa...
Estava grávida de dois meses, de repente sentiu dores, fiquei desesperado, peguei nossa velha charrete e a levei até a parteira, mas infelizmente a parteira saiu do quarto suada e disse: Não deu, eles morreram. Enfurecido entrei no quarto e chorava feito louco. O tempo passou...
Fiquei tão só naquela imensa casa cheia de quadros que lhe presenteava com amor.
Nossos bailes...lembra? Ficava enciumado até do champagne que degustava com seus lábios carnudos e vermelhos de dar inveja. Senti nesse devaneio vontade de possui-la na cama, beijar todo o seu corpo. 
Hoje solitário, só a dor da saudade permeia a minha vida, todos os dias vou à praia e vejo pessoas lendo o livro e outras esperando sua vez.
Envelheci vendo pessoas lendo nosso livro e, no seu término, choravam.
Um dia, muito cansado adormeci, acordei não vi o livro, saí a procura dele em toda a praia, quem sabe uma onda o levou para que eu parasse de sofrer.
Certo dia, um rapaz me viu chorando e condoído perguntou o porquê, ele chorando nada disse, apenas o seu nome.Três meses se passaram e eu ainda na procura e, nada.
Passado um tempo o rapaz reapareceu e disse-lhe trazer um lindo presente, fiquei trêmulo quando me entregou um livro novinho.
O rapaz disse que levou seu livro para editar para que o mundo inteiro lesse seu amor, ainda completou: trouxe alguns papéis para o senhor assinar a venda do livro, tenho certeza que ganhará muito dinheiro com ele.
O velho respondeu: sei que gastou para editar meu livro, agradeço, só que tenho uma proposta: com o dinheiro que ganhar com a venda, metade fica pra você, a outra metade compre livros infantis e dê para cada criança que encontrar na praia.
Por que, o rapaz perguntou.
Porque vi muitas crianças lendo meu livro escondidas dos pais. Tudo acertado, foi um sucesso, depois de um mês foi se encontrar com Joana, seu amor.


segunda-feira, 8 de junho de 2015

Amor!


отношения!


Foi tão lindo o nosso amor; os beijos com gosto de paixão...corríamos ao banheiro a nos banhar com água fria, pois ali mesmo fazíamos amor com loucura de quem nunca poderia viver sem o outro.
É... mas o destino cruel fez você dormir no volante e na estrada da morte, deixou seu corpo, sua alma voltou pra casa. Senti seu perfume e, chorei.
O dia foi tenebroso, a despedida, as velas, as flores e você entrava no meu corpo e dizia: eu estarei sempre contigo.
Chegando em casa, fui logo tomar banho, eis que você me banhava com aquele sabonete cheiroso que comprava para nós. Senti suas mãos de leve e o sabonete deslizou meu corpo inteiro e me realizei.
Um dia, apesar do amor que sentia por ele, logo ficaria louca, então, entrei numa igreja. Lá ele não entraria, conversei com o padre o que estava acontecendo, ele me deu um vidrinho de água benta e pediu que eu o jogasse nele.
Ao sair da igreja, senti-o perto de mim, joguei-lhe a água benta, aí eu o vi chorando, nada falou e se foi...
Alguns anos se passaram e recomecei minha vida com outro amor, era jovem com uma vida intensa pela frente. Logo chegou Diogo, meu primeiro filho, ele era estranho... Será??






domingo, 7 de junho de 2015

Força: o caminho é longo




Se queres um caminho contínuo para chegar a plenitude da vida, siga com a leveza do vento, pois não adianta ir com a tempestade, pois as estrelas irão se apagar e os pés encharcarão nas poças de areia que irão atrasar a sua chegada.
Não tenha pressa, nesse itinerário não tem relógio, nenhuma nuvem, nem rios, mares e o calor inexiste, assim como não cai a chuva, só querem chegar até o final desse caminho.
Quando sentir nos rostos uma brisa gelada, acelere um pouquinho que não ficará mais só, alguém seguirá com você, sabe quem é? Seu marido que não suportando ficar sem você; morreu de saudade e a pessoa mais rápida a ultrapassou, parou e a viu, os dois de mãos dadas entrelaçadas sem senti-las, esboçaram um sorriso mesmo sabendo que o caminho é longo.
Não tinham cansaço e abraçadinhos caminhavam: a noite era clara, olhavam para ver se haviam estrelas: nenhuma.
Nós aqui na Terra nunca saberemos quanto tempo eles demoraram até encontrarem a plenitude, lá cada um receberá um corpo iluminado e viverão para sempre e poderão vagar entre as estrelas sem se queimar, dormir nas nuvens e tomarem banho numa chuva brilhante e logo em seguida poder ver a lua sorrir para eles: é a felicidade infinita prometida.


sábado, 6 de junho de 2015

A ganância



A ganância do homem desde os primórdios foi evoluindo paulatinamente de certa forma até chegar a sua cegueira total. Desde o começo a sua evolução foi sempre querer ter mais e quando chegou ao ápice do dinheiro fácil, sua vida cegou todos os seus bons sentimentos, destruindo o que fez de bom transformando-o no que é hoje, que para ter dinheiro e poder mata quem estiver a sua frente. Até a sua mãe, se preciso for.