Estava bem, de repente me deu uma vontade louca de sumir, saí correndo sem destino, fui parar num matagal e, cansada sentei-me na relva molhada, embaixo de uma árvore, pois havia corrido durante meu louco devaneio. Olhei para o céu, a lua entristecida escureceu, as nuvens, antes brancas, ficaram escuras e revoltas com meu surto de loucura.
Algumas nuvens se apiedaram de mim, começaram, então, a gotejar na minha cabeça, gotas de águas miraculosas que me fizeram acordar, então, foi aí que percebi que estava perdida no meu vazio.
E agora? Pensei...perdida nesse matagal com fome e frio, o que vou fazer? De repente o céu clareou, uma fila de lindas estrelas caminhavam e eu as seguia como que por um impulso anormal, percebi que elas estavam me levando de volta para casa.Cheguei à frente da minha casa.
A rua estava cheia de pessoas desesperadas à me procurar, foi quando elas me reconheceram e gritaram: ela voltou! Minha mãe assustada nem perguntou o motivo da minha fuga, me abraçou e me beijou e vi quando ela deixou cair uma lágrima de felicidade que fez questão de bebê-la.
Até hoje, ninguém tocou mais no assunto e eu nem quero mais recordar a lágrima doída que mamãe bebeu, beijei meus pais e fui dormir.
Algumas nuvens se apiedaram de mim, começaram, então, a gotejar na minha cabeça, gotas de águas miraculosas que me fizeram acordar, então, foi aí que percebi que estava perdida no meu vazio.
E agora? Pensei...perdida nesse matagal com fome e frio, o que vou fazer? De repente o céu clareou, uma fila de lindas estrelas caminhavam e eu as seguia como que por um impulso anormal, percebi que elas estavam me levando de volta para casa.Cheguei à frente da minha casa.
A rua estava cheia de pessoas desesperadas à me procurar, foi quando elas me reconheceram e gritaram: ela voltou! Minha mãe assustada nem perguntou o motivo da minha fuga, me abraçou e me beijou e vi quando ela deixou cair uma lágrima de felicidade que fez questão de bebê-la.
Até hoje, ninguém tocou mais no assunto e eu nem quero mais recordar a lágrima doída que mamãe bebeu, beijei meus pais e fui dormir.
Dorli Silva Ramos
Intenso e lindo! Belo final também!beijos,chica
ResponderExcluirBebe a lágrima do amor, beijo Lisette.
ResponderExcluirLindo demais. Tem fuga que só fazem sofrer quem nos ama. Mente criativa, bjus.
ResponderExcluirOlá Dorli
ResponderExcluirQuando se viu no meio do matagal não teve medo que lhe surgisse na frente o Lobo Mau, vestido de vermelho?lool
Estou a Brincar. Gostei muito do miniconto, cheio de ternura, intenso, criativo. Parabéns pelo deixar vaguear a imaginação.
Deixo cumprimentos.
Lindo conto, gostei.
ResponderExcluirbeijinho.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/2013/06/mais-um-dia.html#comment-form
visitem:
Linda história de vida.
ResponderExcluirTriste história de vida.
É a vida.
Lindo e emocionante Dorli!A mãe,com sua ternura,bebe as lágrimas de um filho que retorna à sua casa.
ResponderExcluirbjs amiga
Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com
Emocionante conto, do desespero a alegria de uma abraço.
ResponderExcluirGostei, aliás, sou suspeita!
beijos
Ritinha
Bom dia Dorli, lindo seu conto, acho que todos nós temos nossos dias de querer desaparecer!
ResponderExcluirLindo isso, mãe é mesmo assim, bebem lágrimas em muitos casos, sem fim!
Ainda bem que foi aqui um final feliz!
Abraços!
Amoroso, intenso e criativo, é um belo conto.
ResponderExcluirag
Muito bonito o seu conto, amiga!
ResponderExcluirParabens!
Beijos