A prostituta
No triste pequeno arraial do longínquo sertão
No triste pequeno arraial do longínquo sertão
Morava a mais triste e
bela jovem do rincão
Por ser muito linda a
chamavam de prostituta
A fome, a dor, a raiva
a fez pegar uma carona
Só com beleza não se
vive em nenhum lugar
Há de possuir emprego e
um lugar pra morar
Mas Tereza analfabeta
ficou no canto da rua
Foi na noite onde
conheceu a desilusão da vida
Com fome, suja, foi
arrastada dentro d'um carro
Foi estrupada, apanhou,
dormiu num Chiqueiro
Acordou, outra jovem,
tomou banho e foi pra rua
Bonita, foi morar num
bordeaux, era a requisitada
Mas na hora de dormir
sorriu um amor verdadeiro
Saiu radiante
daquele antro com alguém que amava
Obs: Fechei os comentários por que não estou bem