Quando jovens
sonhamos muito, até coisa que nos parece ser impossível. E como é bom sonhar e
ir atrás dos nossos sonhos, ideais, estudo e trabalho e por
fim atrás do nosso amor.
Esses sonhos são
de pessoas normais, mas ficar sentado no sofá à espera que tudo venha como um
vento, sua vida de nada valerá.
Há uma grande luta
intrínseca em conciliar o pequeno trabalho com os estudos e para vencer tem que
comer pão com manteiga na chapa e um pingado e a noite uma sopinha antes de
dormir e torcer para não acordamos durante a noite com fome e tiver
apenas um pedaço de pão duro para comermos.
Mas, Marisa a bela
jovem que saiu do interior para morar num quartinho na casa da tia e, vendo que
nada cai do céu foi trabalhar.
Mas que trabalho é
esse que no final do mês vem com muito dinheiro dando uma ajuda para a tia?
Ficaram curiosos...Ela era linda e trabalhava num prostíbulo renomado, onde só
iam pessoas muito ricas, pois lá tudo é muito caro e, como era linda e novinha
além do salário que a cafetina dava a suas funcionárias, ganhava por fora muito
dinheiro. Todos a queriam.
Havia um rapaz que
se apaixonou por ela, ele tinha um simples apartamento bonitinho.
Durante o dia ela
foi fazer Faculdade de Direito que não ficava longe do prostíbulo. Conversava
como as outras com muita simplicidade. Comprou todos os seus livros.
Chegou a
formatura, já meio cansada, mas ainda bela seus pais e irmãos foram à formatura
e disse a mãe que morava num quarto de hotel. Todos foram ao Hotel pago pelo
amante.
Foi linda a
formatura, até que enfim advogada. No outro dia seus pais foram embora.
Ela não quis se
casar com o rapaz, despediu da cafetina, pegou o ônibus e foi embora para o
interior.
Trabalho que é bom
nada, então telefonou para o rapaz que imediatamente veio para buscá-la
para trabalhar com ele num grande escritório de advocacia.
Chegou o dia do
casamento, uma pequena festa para os parentes e amigos e a igreja estava cheia
e ela linda.
No outro dia
voltou para sempre deixando endereço e telefone para a família. O casal
foi muito feliz: ela, trabalhava com o marido. Era ótima advogada e ela foi
presenteada com dois lindos filhos.
Quem irá julgá-la?
Julgar os outros, embora seja um desporto muito praticado, deveria ser uma coisa a não fazer.
ResponderExcluirUm magnífico conto, com moral da história e tudo...
Bom fim de semana, amiga Dorli.
Beijo.
Não há o que julgar Dorli!
ResponderExcluirEssa foi a escolha dela para poder pagar os estudos,porém muitos poderão julgá-la por ela
ter escolhido essa profissão,isso fica na consciência de cada um.
Adorei o conto.
Bjs e um ótimo dia.
Carmen Lúcia.
É mais fácil julgar os outros que tentar ajudar...Gostei do texto!!
ResponderExcluirbeijinhos
Que linda historia de final feliz. Amo ler vc aqui
ResponderExcluirBjs querida. Amo.vc.e.Deus ainda maiw
Ninguém tem esse direito... Conseguiu concretizar os objectivos e se calhar, é mais feliz de quem a julga... Porque não tem a vida vazia...
ResponderExcluirGostei muito...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Linda historia. Muito bem escrita, onde, a cada linha foi possível imaginar as cenas.
ResponderExcluirQuanto ao julgamento, tenho em minha mente que não cabe a nós julgar ninguém. Afinal não se trata de um crime. E se crime fosse? Bom quem julga é o juiz!
O certo e o errado depende do olho de quem vê.
Abraço
Wellington Maia
Não há o que julgar, mas infelizmente vivemos numa sociedade hipócrita, uns julgam os outros e acabam fazendo o mesmo ou pior. Por quê? Não será suficiente cada um cuidar dos seus problemas?
ResponderExcluirBeijo, querida.
Querida Dorli
ResponderExcluirQue pergunta difícil nos coloca!
É sempre muito difícil julgarmos os outros: eu não ouso fazer isso, pois nunca sabemos tudo àcerca de outrem, mesmo que pensemos que sim. O que podemos é não concordar com certas atitudes...
Muito belo, o seu texto!
Um beijinho
Beatriz