ALEXANDRE, O GRANDE
Fora admissível que Alexandre, o Grande - Apesar do excelente exército que tinha preparado, apesar da capacidade que sentia em si para mudar a face do mundo - ficasse parado à margem do Helesponto, sem cruzá-lo jamais, e não por medo ou indecisão ou inércia: apenas pela ação da gravidade.
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O verdadeiro caminho passa em cima de um fio esticado, não no espaço mas nos rés do chão: percorrido.
Como um caminho no outono: mal se acaba de varrer, logo se torna a cobrir de folhas mortas...
Se caminhasses num terreno plano, se tivesses disposição para avançar e não obstante esses passos atrás _ seria então uma empresa desesperada; mas como grimpas um aclive tão íngreme como tu próprio visto de baixo, os passos atrás não podem ser provocados senão pela conformação do solo_ e não tens porque desesperar.
Compreender, naturalmente, que o chão sobre o qual te ergues não pode ser maior que os dois pés que o cobrem..
Quanto mais cavalos atrelares, mais rápida será_ não a remoção do bloco da sua base, o que é impossível, mas a ruptura das correias e por conseguinte a corrida linda e jubilosa.
Passei a desejar que tenha uma feliz quarta feira.
ResponderExcluirAbraço e saúde
Li com muito agrado. A pedir profunda reflexão.
ResponderExcluir.
Um dia feliz
Abraço
De certo ponto em diante, já não há retorno possível; a esse ponto é que é urgente chegar
ResponderExcluirGostei de te ler! beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirBom texto, Dorli! :)
ResponderExcluir🌹
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Uma luz que serena a minha alma.
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Beijo e uma excelente noite!
Eu adoro Kafka, parabéns pelo post!
ResponderExcluirEu adoro Kafka, parabéns pelo post!
ResponderExcluirOlá Dorli...
ResponderExcluirUma história que nos deixa grandes ensinamentos!
Na verdade, depois de certo ponto não mais será possível o retorno!
É sempre um prazer ler-te.
Abraços,
A.S.