segunda-feira, 16 de junho de 2014

AMO!




Amo!
Meu Senhor, pela vida
Por muitos sucessos inimagináveis
A minha mãe que não me pariu
E também aquela que me ensinou a viver
A ser uma pessoa do bem
Que me contava histórias para eu dormir
O meu "pai" que me deu exemplo de honestidade
Amo a saudade que tenho deles
Que sem aviso prévio me disseram adeus
Dela guardo a força nas decisões
Dele aquele amor lindo e incondicional
Dela que lia a Bíblia todos os dias pra mim
Guardo cada um num cantinho do meu coração
Amo meu filho que não pari
Mas que me mima como se fosse uma princesa
Amei seu pai que se foi para outro plano
Amo meu marido, o seu segundo pai
Amo o Sol, a Lua, as Estrelas
Toda a linda natureza que Deus nos deu
Em dias de chuva fico com saudades
Lembro dos antigos e lindos amigos da escola
Dos namoricos, dos beijos rápidos e dos sorrisos
Lembro do apito do trem apressado
Dos colegas, da escola e da ilusão
Em dias ensolarados acordo para a vida
Lembro também que meu caminho está curto
Logo, irei encontrar a paz que tanto almejo
O mundo está ficando muito cruel
Pena que não posso levar ninguém
Tenho que ir só...
Quando findar meu tempo aqui
Levarei boas lembranças
As más deixarei que o vento as levitem
A vida é curta meus amigos
E num pequeno clique
A vida aqui acabará
Outra recomeçará...
Quiçá!!!


domingo, 15 de junho de 2014

Perdida na noite sem luar




Estou a tua espera nesta noite sem luar
A escuridão me apavora, sem estrelas a brilhar
O medo toma conta de mim e tu não chegas
Coração acelera, mãos suam e tremulam pernas

De repente o céu apiedou-se de mim aqui só
A lua aparece chora a minha triste desilusão
Estrelas vão chegando para dar fim a solidão
Ouvi passos e vi o seu rosto suado, agoniado

 Amor, vinha a te encontrar e, nisso o céu escureceu
Trazia-te rosas que despetalaram  pelo caminho meu
Lindo céu que ora ficou claro pelas estrelas coloridas
Venho te dar um lindo presente, são as nossas alianças

Oh! como são lindas(...) tem certeza do nosso amor?
Certeza? Te amo mais do que a mim mesmo, querida
Vou fazer de ti a mulher do universo mais amada
Calados, se abraçaram e beijo veio com muito ardor


sábado, 14 de junho de 2014

Homem



O  Homem foi a maior perfeição
Que nosso Pai se permitiu fazer
Fez todas as maravilhas do mundo
E por último se esmerou no belo ser

Não usou mármore e nem o bronze
Como uma criança, fez com esmero
Moldou sua obra com barro molhado
Após a perfeição, soprou vida que preze 

E um lindo Homem viveu à saudá-Lo
Deus deu-lhe o belo  nome de Adão
Pensando na sua solidão no mundo
Arrancou-lhe uma costela e fez  a Eva

E Deus disse-lhes: sirvam-se à vontade
Mas só os proíbo de comerem da maçã
Mas o diabo tomou a forma de serpente
Enfeitiçou-os dizendo ser a mais doce fruta

E ainda, se comessem seriam mais que Deus
Daí a ganância sobrepôs e da fruta comeram
De repente sentiram vergonha do seus nus
Cobriram as vergonhas e a culpa confessaram

Deus fez um mundo maravilhosos para eles
Mas, com a desobediência foram expulsos
Do Jardim do Éden onde iriam ser felizes
Para amargar sofrimento, morte e enganos
  

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Amor além da morte


tumblr

Marilda era a mais linda jovem da minha pequena cidade. Era muito disputada e eu como um rapaz pobre e recatado, procurava nem olhar para ela quando passava por mim. Depois da passagem, meu olhar só era para ela, pernas tremiam, enfim eu a estava amando.
Uma cidade pequena, só um clube para bailes e naquele mês haveria um. E todos os jovens estavam eufóricos nos preparativos para o baile.
Eu, trabalhava num mercadinho e estudava à noite e ainda ajudava minha família que era grande.Portanto minha roupa de baile era uma só, nunca sobrava dinheiro para me vestir bem, mas não ligava, pois gostava da minha simplicidade, o que me ajudava era a minha alta estatura e os meus olhos azuis, meio apagados pela vergonha de encarar qualquer mulher.
Marilda era o meu oposto, solta, extrovertida, sorridente e brincalhona, mas tinha uma qualidade que não batia com a minha:era filha do usineiro mais rico da cidade.
Chegou finalmente o baile tão esperado. Era exatamente meia noite quando cheguei ao baile; lindas jovens passavam por mim jogando aquele charme e eu abaixava a cabeça, mudava de lugar.
De repente a orquestra para todos os que estavam dançando. Marilda subiu até a orquestra e disse: hoje quero fazer algo inusitado; Vou roubar o par de uma linda jovem, é apenas uma brincadeira e aqui meu irmão irá dançar com aquela que ficar só no salão. Foi um zum...zum... danado. 
Ela desceu linda as escadas na lateral, acredito que todos os rapazes ficaram eufóricos, eu procurei não tremer muito as pernas quando ela chegou a minha frente e levantou meu braço. Quase desmaiei de tanta felicidade. 
E o baile continuou; Marilda colou seu lindo rosto perfumado no meu, eu fui às nuvens e voltei rapidinho, então ela disse: Jônatas, eu o amo e beijou meus lábios vagarosamente, devo ter enlouquecido, abracei-a com força e beijei seus lábios com muita paixão, foi quando ouvimos o bater de palmas, acordamos, sorrimos e continuamos a dançar até o alvorecer.
Nos casamos e fomos morar numa bela casa, presente de seu pai, eu fui trabalhar na Usina dele e nós dois íamos fazer Faculdade à noite. Meu Deus,como éramos felizes! No ônibus jogava seus cabelos doirados no meu ombro e adormecia.
Já fazia cinco meses do nosso casamento e na volta da Faculdade houve um acidente com o nosso ônibus, muitos feridos e alguns mortos e, desmaiei quando vi Marilda sem vida.
Todos os dias venho aqui onde ela foi enterrada e choro a sua ausência; depois vem aquela paz, parece que ela está junto a mim.
Jamais quero outra mulher, Marilda sempre será o único amor da minha vida...
  

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Romantismo ( Feliz dia dos namorados )




Parece que o romantismo acabou
Não, não deixemos isso acontecer
É a mola que fomenta o que começou
A gentileza que fez o amor florescer

Um olhar tímido, uma taça de vinho
Coração aquecido do início do amor
Outros encontros no simples barzinho
Ele tímido à trazer na sua mão uma flor

Um encontro no sono do lindo pôr do sol
 Rápidos beijos fazendo coração bater forte
Carregando uma chama de paixão ardente
Um silêncio para ouvir o canto do rouxinol

Um banho de mar com o choro das ondas
Um olhar mais profundo, cálido, mas sedento
A posse de dois corpos é inevitável nesse pranto
Suave de amor, paixões e prazeres mais a soltas


quarta-feira, 11 de junho de 2014

O mistério da mansão




Era uma mansão diferente das outras, pois a quem passasse por ali sentia um calafrio na espinha e apressava seus passos, pois o medo tomava conta do seu corpo e espírito. Era uma sensação de não estar em lugar algum, o medo que se sentia fazia dessa mansão ser chamada de Mansão Mistério.
Até o sol, a lua e as estrelas passavam longe dessa enorme mansão. Os raios do sol escuros e chuva faziam morada nesse castelo. Por que chovia torrencialmente todos os dias em todo perímetro do castelo? Ninguém ainda sabia.
Perto do castelo havia uma escola e nela uma classe, a dos corajosos, então eles resolveram fazer uma visita ao castelo para tentar descobrir o que ele tinha que “borrava” de medo todos os marmanjos da cidade.
A professora não foi, tinha medo, mas de tanto insistirem com a diretora tivemos a permissão para o passeio. Era uma classe de trinta alunos, vinte eram meninas e dez eram garotos.
No outro dia, todos apostos para desmembrar o mistério que oprimia os moradores circunvizinhos. No portão havia dois enormes sinos, onde nós crianças dependuramos neles para tocá-los.
Nesse instante apareceu o mordomo, um homem gordo, baixo de bigode e cartola, horroroso e esbravejou: o que vocês querem? Todos bateram o queixo de medo. Nesse ínterim eu o mais corajoso disse que queríamos visitar o castelo para um trabalho na escola.
O mordomo riu esbaforido, mostrando aqueles dentes podres e um mau cheiro impregnou os narizes de todos. Muitos até vomitaram.
O feio mordomo abriu o portão e, de tão velho fez um barulho estridente que doeu até os tímpanos.Subimos aquelas enormes escadas, um calafrio tomou conta de todos e ao chegarmos perto da porta, ela se abriu sozinha ringindo de terror.
Agarramo-nos uns aos outros, pois lá dentro do castelo fazia um frio de batermos os dentes e não levamos nenhum agasalho.
Fomos andando vagarosamente observando tudo, nenhum detalhe poderia escapar. Vitória, a aluna medrosa, de repente viu uma senhora num quadro, era uma bela mulher, ficou encantada, mas pausadamente a mulher se transformou num bicho horrível. Ainda bem que ficava só no quadro.
O mordomo nos convidou para um saboroso café, quando entramos na sala de refeição ficamos deslumbrados com tamanha beleza de tudo que se encontrava na sala. O café, que mais parecia um banquete já estava na mesa. Quantas iguarias gostosas! O mordomo sentou e pediu para que todos se sentassem para saborear o delicioso café.
Eu, então, muito atrevido perguntei a ele: Porque essa mesa tão grande se o sr. está tão só? Ele me respondeu que no castelo havia muitas pessoas.
Começamos a saborear nosso café. Que delícia! Tudo era de um sabor todo peculiar.
Nisso, foi entrando uma fila, nem sei o que eram: pessoas com túnicas e véus brancos, nada disseram; sentaram-se à mesa e todas aquelas delícias iam se arrastando para elas, levantaram o véu que cobriam os seus rostos, muitos de nós desmaiamos, cada rosto nos era conhecido por ter estudado na história do mundo. Só vou falar o nome de um para não assustar quem está lendo esse conto: Hitler, faltando pedaços de sua face. Os que desmaiaram se refizeram e se achegaram perto de mim e disseram: vamos embora, pois aqui é o Castelo das Almas, nem o inferno as quiseram; então o mordomo disse: "pera" aí, porque tanta pressa? Todos se agarraram a mim.
Eu, Ricardo, aluno corajoso da escola sendo o narrador dessa história, pedi para que todos dessem as mãos e fizemos uma oração muito forte, cada um deles desmanchou-se formando um montinho de cinzas fétidas. E o mordomo? Virou um capeta horrível, saiu voando com aquele sorriso sarcástico gritando: vou procurar outro castelo, pois esse não é mais assombrado e futuramente será um grande museu.
E assim aconteceu... Visitas ao Museu das Almas, preço único: alimentos não perecíveis e roupas.
Hoje, adentrando ao Museu das Almas, mas sem medo, vi a beleza suntuosa daquelas paredes. E vocês me perguntam: quem era o dono do castelo? Como ninguém apareceu para reclamar ser o legítimo dono, passou a ser propriedade do Estado e, é muito bem cuidado dando emprego a muitas pessoas.
Querem trabalhar lá? Há vagas. Façam suas inscrições.kkk . 

"Ricardo de Almeida"

Alguém tem outro desfecho para esse conto? Coloque-o nos comentários, por favor.  


segunda-feira, 9 de junho de 2014

Viagem sem rumo

Henriette Sauvant


Meu nome é Lourival, um rapaz quieto, vinte anos, saudável e um amante dos livros. Fazia Faculdade de Biblioteconomia, à noite, numa cidade afastada da minha. Trabalhava de faxineiro na Biblioteca Municipal da minha cidade e, nas horas vagas "comia os livros", adoro ler romances e quando pegava um, lia-o meio que fracionado, nas horas vagas.
Cheguei em casa muito tarde da Faculdade, "morto de sono", tomei um copo d'água e fui dormir. Dormi e sonhei que era um grande romancista e resolvi buscar minhas inspirações dando uma volta ao mundo.
Sabendo da minha situação financeira confeccionei um grande livro, coloquei duas enormes  velas, adentrei e, nisso um vento favorável balançou meu novo meio de transporte e ele foi levitando ao infinito à desbravar. Ia anotando tudo que via e quando a chuva caía  planava embaixo de uma nuvem seca, assim a viagem dos meus sonhos estava sendo realizada.
Pude conversar com as nuvens e a lua, ver o sol e as estrelas coloridas de longe, os outros satélites e sentir uma brisa que passava por mim, acordando-me do esplendor para que eu não perdesse o foco, que era anotar tudo que visse; nisso passou um cometa, deixando um rastro de partículas de gelo que algumas bateram no meu rosto e pude sentir uma gélida temperatura em meu corpo e em minha mente ia anotando tudo o que me acontecia no céu.
Depois de tanto viajar flutuando, deu-me uma saudade doída da minha cama quentinha. Acordei.
Fui trabalhar tão cansado de tanto sonhar que na hora do almoço só queria dormir. Pedi à bibliotecária acordar-me na hora que findasse meu horário. Ela era muito gentil e assim o fez.
Comecei, então, a pensar o que fazer com tantas belezas que tinha visto, seria egoísmo guardar só para mim e comecei a rabiscar um livro e a cidade inteira me  ajudou. Nome do livro: Viagem sem rumo.
Foi um sucesso, vendido em vários países do mundo...
Terminei a Faculdade e enveredei a escrever livros e hoje sou um grande escritor, graças a minha força de vontade, muitas leituras e aos meus amigos.
"Muito obrigado a todos que fizeram do meu sonho uma realidade a ser reconhecida mundialmente; jamais irei esquecer de vocês".
Essa frase foi escrita embaixo de um pequeno agradecimento no jornal da minha querida cidade.
                                                
"Lourival da Silva"

Vão ser 2 por semana

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Atenção: Férias Indeterminadas...


 8 de dezembro feriado

Às 21h entrarei no blog
Se tiver comentários responderei
Até uma possível
Volta
Beijos

Lua Singular



Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Salmos 1:1

terça-feira, 3 de junho de 2014

Madrugada


морские звезды

Acordo muito cedo, me visto de esperança e adentro uma madrugada sombria, onde o alvorecer sem pressa de chegar, nuvens ainda escuras, tal o meu coração e pretendo alçar um voo nas águas mornas do mar sossegado. Quero com isso lavar todo um passado de dor e injustiça, para que eu possa daqui pra frente sentir o cheiro da vida em sua plenitude.
Depois do banho, cabelos escorridos na testa, a roupa grudada ao corpo, mostrando uma silhueta de uma mulher ainda jovem que o futuro deixou para trás.
Volto pro meu ninho todo em desordem e começo a mexer em alguns papéis procurando algo em que me dê uma luz por onde começar, aliás, recomeçar a minha vida que injustamente me foi roubada numa noite estrelada, em que aqui, nesse mesmo lugar me disse adeus e levou nossa filhinha.
Enlouqueci e fui internada num manicômio pelos meus vizinhos, pois não tenho mais ninguém em minha vida. Quase todos já se foram para um outro plano. Estão melhores do que eu.
O problema é que não estava louca, mas desesperada pelo abandono. Consegui fugir de lá e, mais tranquila adormeci naquela casa fétida até que o sol bateu a minha janela querendo me dizer boas vindas. Sorri, pelo ao menos o Sol da madrugada não me abandonou.
Comecei a fazer uma boa limpeza na minha casa, fora a sujeira devido a minha ausência aproveitei para jogar ao vento minhas tristezas e angústias e, sem perceber vi debruçada na janela da minha pequena casa que, já com cheiro de esperança, o sol se despedir de mim. O cansaço me fez adormecer.
Acordei na madrugada e fui no mesmo lugar de sempre, agradeci o sol no seu alvorecer e, com aquela mesma roupa me joguei no mar. Meu coração agora mais leve,saí das águas límpidas, olhei minha roupa grudada no corpo e me achei bela e forte para me deixar abater pela desesperança.
Chegando em casa, arrumei uma pequena mala, peguei um ônibus até a cidade, fui até o Banco e, com o dinheiro na mão fui buscar a felicidade perdida. Queria minha filha de volta.
A vida nos ensina a ter esperanças, pois quem estava louco era meu companheiro e minha filha fui buscar em um orfanato e ainda a vida me presenteou com um novo amor à formamos uma linda família.
Portanto, joguem fora tudo que vem trazer empecilhos as suas vidas, pois virando a esquina vocês encontram a paz e a felicidade.
  

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Para ti...



Como somos felizes!
Será que preciso dizer
mais alguma coisa?
 Beijos




domingo, 1 de junho de 2014

Boa noite pôr do sol



Todos os dias aqui estou para receber os raios do pôr do sol, que irradia meu coração e me da forças para enfrentar mais um dia de vida. Aqui existe a paz.
Posso conversar com ele e não haverá ninguém por perto para me chamar de louca, mas preciso vir aqui, pois não tenho mais ninguém, um maldito acidente levou toda minha família, só não morri porque estava com enxaqueca e não pude descer à praia. Maldita enxaqueca!
Agora cá estou só numa casa enorme, tudo continua no mesmo lugar, até a casinha do Xerife, nosso pequeno cãozinho levado. Entro no quarto de meus pais lágrimas correm meu rosto sofrido, ainda bem que não tinha irmãos para o sofrimento não ser maior.
Moro só, não amo ninguém, trabalho, não me falta nada, mas me falta tudo: o amor dos meus pais e do Xerife, meu cãozinho carinhoso.
Aqui, em frente ao pôr do sol converso com ele que parece me dizer: grite bem alto só coisas boas, tudo o que você quer para você, sozinha assim não pode ficar. Então, comecei a gritar:
-Oi, pôr do Sol, a resposta era a mesma, assim fiz com a lua, as estrelas e um pequeno riacho que ali fazia morada.
Já em meio ao desespero gritei bem alto: quero pelo ao menos um amor. Aqui estou.
Assustada, pois o pôr do sol queria dormir, estava escurecendo e com medo quis correr e duas mãos fortes me agarraram: calma, minha princesa, eu não vou lhe fazer mal.Venho aqui todos os dias ouvir você conversar, mas agora cansei, estou enciumado, quero você só para mim. Eu a amo desde os tempos de colégio, lembra do Ricardo que não tirava os olhos de você? Há pouco soube da tragédia que acometeu sua família, lamento demais, eram ainda jovens.
- Nossa Ricardo, nem parece aquele moleque raquítico sentado na terceira fileira do colégio. Você agora está tão lindo e, antes que eu falasse mais coisas me abraçou, me beijou e comigo chorou o meu sofrer.
Meu nome é Neide, não vou falar mais nada, pois tenho que cuidar dos detalhes do meu casamento com Ricardo, aquele franzino por quem agora estou apaixonada, mas que prometeu vir comigo de vez em quando saudar o sono do pôr do sol.




sexta-feira, 30 de maio de 2014

Aos meus visitantes anônimos e amigos



São tantos(...) que fico até lisonjeada de poder ter atingido o meu objetivo: fazer um blog popular, algo para que todos entendessem... E também se identificassem. Contudo, neste momento, não acho palavras para agradecer a todos vocês. Houve crises? Sim. Mas se dissiparam e no lugar está fazendo morada mais vontade de escrever a vocês.
Como posso retribuir tanto amor?
Com uma poesia de amor


****
O nascer d'um amor

hạnh phúc là khi em có anh

Um doce amor de verdade
Nasce com naturalidade
Não precisa de desculpas
E nem sequer de ter culpas

É simples amar uma pessoa
Bate o cheiro do quero mais
De longos beijos sensacionais
E uma música no coração entoa

O coração acelera sem parar
Mãos suam sem dar tréguas
Pernas trêmulas no caminhar
A sensação que andou léguas

É o amor que está nascendo
Para fazer morada no coração
Não se desespere, está amando
Com muito ardor e forte paixão


quinta-feira, 29 de maio de 2014

A solidão da árvore de outono



Pressentindo o inverno rigoroso
Muitas folhas sem dó e piedade
Tal revoada e com a força do vento
Somem como em tempestade(...)

Muitas não conseguem fugir
Caem no chão à serem pisoteadas
 Árvore nua chora não poder sumir
Dos seus galhos caem lágrimas

 Lágrimas na terra viram um rio
Que levam a um abrigo as do chão
Fica totalmente nua em calafrio
A linda árvore que era atração

Passa o outono-inverno muito só
Enfim, chega docemente a primavera
 Brotos de folhas e flores de abricó
Ofuscam de beleza a paisagem inteira