Ah! se eu pudesse
voltar o tempo iria colher os beijos que me destes todos os dias perto da
cascata.
Mas, tu fostes voar os oceanos para estudar as
outras línguas e voltar ao trabalho noutra função.
Esqueceste de mim, nenhum telefonema, a dor da
perda ardia meu triste coração, chorei dias, meses.
E anos de saudades de ti meu amor e, nenhuma
resposta vinha de ti, achei estranho, pois me amavas.
Um dia, sabendo que seu pai tinha ido viajar,
fui a sua casa, a empregada amiga minha que ia me ajudar.
Revirei seu quarto: quantas cartas me mandava
todos os dias dizendo que vinha me buscar, saudades.
O pai do meu amor deixou um celular e tu só
falavas de mim e por sorte minha tinha o teu endereço.
Voltei pra casa para arrumar a minha mala para
ir de encontro a ti, esperava seu pai voltar.
Nem conseguia estudar direito, até que vi seu
pai chegando, ainda me cumprimentou, o malvado.
O dia da viagem chegou, peguei minha mala e fui
até ao aeroporto para encontrar o meu céu.
De repente, não acreditei. Vi Regis com uma
mala. Gritei teu nome, deixamos as malas no chão.
E um abraço interminável aconteceu, beijou meus
lábios e amaciou os meus cabelos pretos.
Nos casamos, teu pai se arrependeu, fomos morar
na mansão do pai de Regis e a casa logo ficou lotada de crianças que queriam
brincar com o avô na piscina.