segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Anos loucos: Pablo Picasso



“Maternidade”, de Picasso. 1905.
(trecho: As mães de Picasso)
 “Maternidade” é a minha mãe preferida de Picasso. Talvez uma das mães que mais me enternece na pintura. As cores em tons pastéis, o olhar de doação, o aconchego, tudo se harmoniza e transmite a sensação de vida que segue…
A mãe de Picasso

domingo, 2 de outubro de 2016

Chalezinho de amor



Chalezinho de amor
Que encanto de lugar
Uma casinha simples
 Com plantas naturais

Um belo fogão de lenha
Pra assar pinhão na brasa
Paulo toca violão ao amor
Que agradece com os beijos

À tarde os banhos no rio
Uma boa canja de galinha
Para aquecer os seus corpos
Antes foram ver a lua sumir

Aí, foram se  amar na ninho
Abraços e juras de lindo amor
 Forte paixão rolou na cama
Nisso uma chuvinha cai, cai

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Hino ao amor




Ah! se eu pudesse voltar o tempo iria colher os beijos que me destes todos os dias perto da cascata.
Mas, tu fostes voar os oceanos para estudar as outras línguas e voltar ao trabalho noutra função.
Esqueceste de mim, nenhum telefonema, a dor da perda ardia meu triste coração, chorei dias, meses.
E anos de saudades de ti meu amor e, nenhuma resposta vinha de ti, achei estranho, pois me amavas.
Um dia, sabendo que seu pai tinha ido viajar, fui  a sua casa, a empregada amiga minha que ia me ajudar.
Revirei seu quarto: quantas cartas me mandava todos os dias dizendo que vinha me buscar, saudades.
O pai do meu amor deixou um celular e tu só falavas de mim e por sorte minha tinha o teu endereço.
Voltei pra casa para arrumar a minha mala para ir de encontro a ti, esperava seu pai voltar.
Nem conseguia estudar direito, até que vi seu pai chegando, ainda me cumprimentou, o malvado.
O dia da viagem chegou, peguei minha mala e fui até ao aeroporto para encontrar o meu céu.
De repente, não acreditei. Vi Regis com uma mala. Gritei teu nome, deixamos as malas no chão.
E um abraço interminável aconteceu, beijou meus lábios e amaciou os meus cabelos pretos.
Nos casamos, teu pai se arrependeu, fomos morar na mansão do pai de Regis e a casa logo ficou lotada de crianças que queriam brincar com o avô na piscina.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Vida maldita


vida

Sou linda  da cor de café fraco, gosto de namorar para sentir o gosto dos beijos, quem sabe por um homem me apaixonar.
Sou jovem bonita, mas inconstante, pareço criança mimada que mamãe esqueceu de me dar limites. Não tenho medo do perigo, namoro alguns rapazes ao mesmo tempo e me deslumbro com tanto prazer.
Dizem que sou louquinha, não acredito, sou sim uma mulher que queima, que arde de paixão. Insaciável, quer prazer a toda hora se puder.
Não digo nada as minhas amigas, sei que não irão acreditar, uma jovenzinha tão franzina e por dentro um vulcão, iriam rir de mim.
Por onde passo os homens tremem e escolho um ao meu bel prazer. sou as lavas que escorrem de um vulcão e cai num rio grande, onde as águas borbulham o seu calor. Até quando vai ser assim?. Perco os bailinhos com as colegas e, a noite deitada na cama, rolo de um lado por outro, sou como vampiro que tem sede de sangue e eu tenho sede constante de sexo. Desço as escadas do apartamento onde moro e antes dou um "chego" gostoso no porteiro, ele abre o portão e já vejo uma fileira de carros acendendo suas lanternas, subo num carro qualquer e vamos a um motel, jogo-me na piscina dentro do quarto e em qualquer lugar apago um pouco meu vulcão interior.
Isso se da à noite inteira e, já cansada, mas nunca saciada volto pro apartamento, banho-me e vou dormir. Rolo na cama até que o sono me abrace.
É um terror de vida, mas essa semana vou ao médico, vou me curar, sair dessa vida maldita.
 

Juras de amor



Tu envelheceste, hein! boneca
Tentou me enganar, nunca irá se casar
O outro namorado não te conhece
E a  abandonará na noite de núpcias

Aí tu iras chorar o meu amor sincero
Mas tu me enganaste, eu soube
Tu já não és mais aquela mocinha
Tu envelheceste, hein! Boneca

Tentou me enganar, nunca irá se casar
O outro namorado não te conhece
E a abandonará na noite de núpcias
Aí tu irás chorar o meu amor sincero

Mas tu me enganaste, eu soube
Tu já não és mais aquela mocinha
Só eu sei que já és mulher
O tempo passou, eu fui pra capital

Casei-me com uma linda jovem
Com boas qualidades, é tão fácil
Não eras tão linda como eras tu
Relaxou no teu visual, entristeceste

Agora bonequinha ele soube
Perguntou, tu negaste, convidei-te
Para ir num lindo motel

Tu agora irás ficar só na vida

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Doce amor





Há tempos amei de paixão Heitor
Era muito lindo, deveras  sedutor
Namoramos cá por pouco tempo
 Avião decolou e aterrissou no Rio

Véspera da ida beijamos na chuva
 Nós choramos da cruel despedida
Lágrimas misturavam com a dor

O tempo passou desisti de esperar
 Fui viajar para Guarujá, abaixei
Meu coração palpitou sem parar
 Heitor abraçado com outra, eu vi

Pus os óculos, fiquei frente a ele
Olá Heitor! ele estremeceu: Rita!
Ela pegou apresentou a sua filha

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Lua tão linda!






Lua linda tem um castelo, quando fica sonolenta, as borboletas vêm visitá-la no seu exuberante castelo. Ela dorme e os visitantes entram em seu castelo para nos falar das maravilhas que tem lá dentro.
O castelo da lua é quase tudo dourado por dentro, ouro puro. As paredes são enfeitadas de lindas obras de famosos pintores, havia uma sala de visita enorme, sofá fofos e lindos, uma mesa enorme com muitas guloseimas para suas visitas (as borboletas).
A lua era solitária no seu castelo e ficava feliz quando suas visitas chegavam para saborearem delícias que eram preparadas para elas.
Um dia, a lua abriu os olhos, as borboletas voaram depressa para nunca mais voltar. O castelo ficou vazio e frio, então a lua resolveu destruir seu castelo, foi soprando e o vento forte levava pedaços da sua solidão que caiam em qualquer lugar.
Finalmente veio a felicidade, ela olhou pra baixo na praia, viu casais de namorados se amando, nesse instante perto dela a lua macho disse que a amava já há muito tempo, mas o castelo era o seu medo do não.
Eles se apaixonaram, deram beijos e abraços e tudo que os humanos faziam gostavam. Na noite alta dormiam abraçadinhos.
O amor nos faz ver e sentir que até as pedras se amarem. Como é lindo o amor!

sábado, 24 de setembro de 2016

Magia da primavera



A primavera é a estação das flores, que encanta os eternos namorados, flores sorriem a chuva miúda e as borboletas rodopiando vêm banhar-se da brisa e amor.
Todas as flores são lindas, só irá depender de quem as veem. Apanhar uma flor, todas as outras choram a dor da perda, pois elas nasceram para encantar o campo e a quem lá for namorar.
As flores choram tal qual as pessoas que perdem seus entes queridos. Elas não fazem velório com a morte de outras flores. Quando uma flor morre, os sensíveis animaizinhos como as borboletas fazem parar o choro com um hino que vem dos céus.
O mundo seria melhor se o homem tivesse um coração sensível e suas mãos sujas de terra para plantar nem que fosse uma florzinha num vaso de seu lar e cuidar como se fosse o seu bebê e, ele cresceria amando as flores.
Eu amo a rosa vermelha no seu habitat natural, pois cortando para enfeitar minha casa estou assinando o meu atestado de óbito antecipadamente.
Eu adoro quando chove, pois sei que as plantas sorriem, é impossível molhar todas as flores da humanidade, então Deus manda a chuva e as flores agradecem.




sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Ilusões da vida



ilusões

Sonho ser maravilhosa
A máscara esconde minha feiura
Antônio se apaixonou
Seu coração palpitava por ela

Se eu tirar a máscara foge
Quem ama a feiura beija o fel
Tira, eu quero beijá-la
E declarar meu amor pra você

Então vamos ao córrego
Fique de costas para não assustar
Pronto, agora pode me ver
Antonio desmaiou ante a beleza

Acordou numa cachoeira
Como é linda minha princesa
Eu a amaria até feiura
Amor nasce no lindo coração

Outra vez...




Desculpem meus amigos
Deu problema outra vez no blog
Mas quem quiser comentar sobre a anterior
Comentem aqui
NO BLOG EM PÉ NÃO DA PROBLEMA
É QUE GOSTO DO DEITADO
Beijos
Lua Singular

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Solidão da alma




Só, perto do céu, minha alma se esvazia, meu bichinho voou não aguentou tanta solidão. Minha alma doeu ficar sozinha, não ter ninguém para conversar.
Minha família toda foi viajar de avião, ele caiu sinto ainda o cheiro de carne, sangue e fumaça, pessoas gritando, eu chorei. Foram as muitas lágrimas que debulhei, voltei pra casa trazendo as almas da minha família que aqui comigo mora. Elas não falam, mas sinto o cheiro de cada uma andando pela casa.
Sentei nessa cadeira e aqui morri por dentro, olho a janela, às vezes, tenho vontade de voar, mas não posso tenho um filho na faculdade e meu marido morreu de câncer.
Meu filho só vem nas férias, mas sai para as baladas e pouco conversa comigo, eu nem ligo, o destino deu de presente pra mim a solidão, quero sair, ir as compras, tenho medo de ver gente.
A casa é gelada como gelado é meu coração. Minha alma chora e as lágrimas molham todo meu corpo.
Um dia senti vontade de viver, sabia que Jorge, meu vizinho de apartamento me amava, à noite toquei seu telefone, ele veio rapidinho.
Oi, Rafaela, tá sentindo alguma coisa? Sim, tô sentindo falta do amor. Ele me abraçou, carregou-me no colo até o banheiro, rolamos na banheira a ali mesmo nos amamos.
Jorge morava só no apartamento e veio morar comigo e, pela primeira vez fomos ao shoping de mãos dadas, só chegamos à noite, nos amamos e adormecemos.
Adeus solidão...



quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A matemática do amor




Sempre gostei de matemática, mas não sabia que existia a matemática do amor. Ah! Agora não da mais tempo. Mas já sei o que vou fazer: vou chamar uma fada para que ela me volte o tempo para que possa decifrar a fórmula do amor.
Seria muito mais fácil, pois saberia as características físicas que iria amar. Nisso apareceu um jovem cor de jambo, olhos verdes e um olhar sedutor, nesse momento ele diria: gostei de você: linda, da cor da peroba, olhos cor do mar, boca carnuda da cor do fogo, cabelos da cor das estrelas e nesse instante a fada nos deu asas para voar. Depois de um beijo interminável voamos abraçadinhos e fomos conhecer todo o Universo lindo.
Começou a chover, nos enrolamos dentro d'uma enorme nuvem e fizemos amor, Dormimos muito e ao acordar o céu estava limpo e voamos até o mar, apertamos um número e as asas ficariam minúsculas e fomos nadar todo um oceano infinito, nele conversamos com tartarugas marinhas, botos, baleias, enfim quase todos os animais da água.
Cansamos, apertamos os botões enormes asas nos levaram para uma linda floresta, onde havia os murmúrios: animais de todas as espécies e convivemos com eles com amor.
Juntaram muitos animais e nos fizeram uma linda cabana que depois de nove meses nasce nosso único filho, lindo, o qual foi paparicado por todos os animais. Ele gostava muito dos passarinhos e voava com muitos deles.
Estamos aqui até hoje na maior felicidade sem precisar ir a escola para decifrar mais e mais fórmulas matemática(coisa chata)
Quer ser feliz?Esqueça a matemática e física, pois as florestas são tantas, não precisamos de dinheiro para viver. Venham...

terça-feira, 20 de setembro de 2016

O Perdão




Entrei numa escola
Para aprender a perdoar
Todo ano era reprovada
Por ter sido uma criança sofrida
Continuei na mesma escola
Fui reprovada outra vez
Por que? Não suporto malvadeza
Retornei à escola outro ano
Fui reprovada outra vez
Por apanhar e ser xingada muito
Doía a carne e a alma e nada fazia
Resolvi mudar de escola numa longe cidade 
  Fui outra vez na escola do perdão
Fui reprovada novamente. Por que?
Não suporto traição, dói a alma
Resolvi dar um basta
Pois eu nunca precisei dessa escola
Aprendi a perdoar sozinha
Ganhei o meu "diploma" por saber
Dar o perdão
Mais perdoar não é esquecer

Perdi a inspiração




Perdi minha inspiração
A preguiça entrou no meu corpo
Quero dormir o dia todo
Não é possível esse vazio
Quem esvaziou a minha mente?
O Sol, a Lua ou as ondas do mar?
A noite não vou ver mais as estrelas
A chuva ouço no telhado batendo
Antes as gostas que caíam no vidro
Era uma poesia que nascia na imaginação
Meu amor largou de mim, cansou de esperar
Meus beijos não tinham mais sabor/ calor
Vou embora menina, tô cansada dessa frieza
Fingi que não ouvi, virei na cama e sonhei
Estava andando numa estrada vazia como eu
Olhei para trás não via mais o fim dela, gelei
Quis voltar, meus pés grudaram no chão, chorei
Ninguém me ouvia estava só sem saber de nada
Perdi meu chão, quando ia gritar, chorar e rolar
Todas as laterais da estrada foram tomadas de flores
Comecei a correr, as flores corriam comigo, cheguei
Abri a porta corri para o quarto, abri o computador...
E saiu essa poesia. Quem perdeu a inspiração???

 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Autoestima




Quando o Sol está por dormir corro ao melhor ângulo onde moro para dar boa noite a ele. Tenho como companhia uma linda ave que voava de um lado para o outro. Eu sento com as pernas cruzadas, braços esticados para pegar todas as boas energia do Sol.
O Sol dorme, eu tento voltar para casa, está um breu, de repente sinto alguém me abraçar, conheço seu cheiro, é meu amor. Caminhamos no sítio afora e, de repente começou a chover, ele me abraçou, não aguentamos e ali mesmo nos amamos.
Não longe dali havia uma pequena cachoeira e lá fomos nos banhar e perto dela dormimos numa grama fresquinha.
Na minha casa todos apavorados com minha ausência e muitos com lampiões nos encontraram dormindo abraçadinhos.
O nascer do sol nos acordou, apavorados, saímos correndo e as duas famílias já estavam em casa; gostoso passar a noite na cachoeira. Hein? Minha mãe mandou-me tomar banho, enquanto isso meu namorado foi fazer o mesmo.
Nosso gostoso castigo: em um mês já estávamos casados. Tínhamos nossa casinha, eu costuro pra fora e ele era meeiro com papai.
Depois de nove meses nasce Manoela, paparicada por todos.

Fiz outra postagem, pois perdi 11 comentários, deu problema, como sempre e nem sem quem comentou. Obrigada. Dorli


domingo, 18 de setembro de 2016

Renúncia



Estou caminhando essa estrada ao encontro do nada, renunciei a mim mesma. Um vazio invade minha mente. A fé sumiu, pois um furacão há meses assolou nossa vila levando toda a minha família. Tinha ido à cidade com minha carrocinha e as bestas comprar alimentos de sobrevivência. Nesse intermeio, houve um grande furacão num lugar lindo onde morávamos em cinco famílias. Todos morreram. 
Estou nessa estrada fugindo da desgraça que me levou tudo, só me deixou uma solidão acompanhada com um nada. Virei um mendigo à procura do vazio.
No meio da estrada encontrei meu compadre com uma carrocinha: Suba compadre, você não merece viver na mendicância. Sua família lá no céu não iria gostar. Venha morar na minha rocinha, lá encontrará uma casinha, terá trabalho e o que comer e não quero vê-lo maltrapilho, em casa tenho umas roupas se lhe servir, serão suas.
No outro dia, ninguém conhecia Miguel: barba feita, bem vestido, era domingo dia de missa na capela). Todos foram, era proibido falar do desastre.
Miguel estava ajoelhado e uma linda cabocla deu-lhe um lindo olhar, seu coração estremeceu, a vida estava recomeçando para ele.
Era domingo, a noite faziam um bailinho na roca, Miguel e a cabocla Jandira meio que sem jeito começaram a dançar, seus corações batiam tão fortes que parecia que iriam sair pela boca. Eles estavam se gostando. Que bom!
Uns meses passaram e foi feito o casamento de Miguel e Jandira- estavam tão lindos ao entrarem na igrejinha...
Cada um ajudou e fizeram uma festinha pro casal apaixonado. A dança varou  pela noite inteira.
Do amor dos dois nasceram cinco crianças sapecas e inteligentes.
Não se deve renunciar à vida, Deus manda um anjo para refazer a nossa vida.

sábado, 17 de setembro de 2016

Autoestima



Quando o Sol está por dormir corro ao melhor ângulo onde moro para dar boa noite a ele. Tenho como companhia uma linda ave que voava de um lado para o outro. Eu sento com as pernas cruzadas, braços esticados para pegar todas as boas energia do Sol.
O Sol dorme, eu tento voltar para casa, está um breu, de repente sinto alguém me abraçar, conheço seu cheiro, é meu amor. Caminhamos no sítio afora e, de repente começou a chover, ele me abraçou, não aguentamos e ali mesmo nos amamos.
Não longe dali havia uma pequena cachoeira e lá fomos nos banhar e perto dela dormimos numa grama fresquinha.
Na minha casa todos apavorados com minha ausência e muitos com lampiões nos encontraram dormindo abraçadinhos.
O nascer do sol nos acordou, apavorados, saímos correndo e as duas famílias já estavam em casa; gostoso passar a noite na cachoeira. Hein? Minha mãe mandou-me tomar banho, enquanto isso meu namorado foi fazer o mesmo.
Nosso gostoso castigo: em um mês já estávamos casados. Tínhamos nossa casinha, eu costuro pra fora e ele era meeiro com papai.
Depois de nove meses nasce Manoela, paparicada por todos.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Chuva miúda



Chove fraquinho, eu pego meu guarda-chuva e vou jogar fora as minhas tristezas. Meu coração dói como esse silêncio que invade minha casa ao lado, parece que nem vida tem lá dentro, mas tem... Meu cachorrinho Totó e meus pais ainda dormindo.
Vou andando bem agasalhada, sentindo um vazio que invade as ruas, quase não vejo nada, molho um pouquinho meu rosto. Que delícia! Parece que o mundo se restringe nessa maravilha, O frio dói a alma. As flores e árvores adoram os seus banhos devagarzinhos. O perfume do ar enche nosso coração de amor e, cansada de andar e fome,volto pra casa, entro num banho quentinho para depois tomar café.
Ó Deus, como fez a nossa vida aqui na Terra simplesmente linda! Obrigada.
 

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Menina teimosa



Desça já daí menina
Tu não consegues pescá-la
Não sejas teimosa
Já tens três estrelinhas

Mamãe, não irei dormir
Quero a estrelinha pra mim
Desça, senão vais apanhar
Desceu resmungando

 Noite seguinte o céu escuro
Já lá em cima do telhado
A linha escapou da sua mão
Começaste a chorar

Olhaste o céu escureceu
Subiste novamente até o topo
Gotas de orvalho caíam
No deslize a estrela a salvou


terça-feira, 13 de setembro de 2016

Velha




Sentada no sofá, sem mais o que fazer passa um filme na minha vida: sou aquela jovem linda de olhos azuis que não queria namorar ninguém.
O tempo passou, envelheci e, vendo um passado que poderia ser de glamour e hoje, pela minha estupidez, nem vou a frente ao espelho, choro minha beleza perdida e com tantos jovens que me queriam e eu os esnobei.
Hoje, a solidão dói minha alma, choro o tempo passado, os amores que se foram e eu cá só nesse apartamento, conversando no facebook. Ninguém quer bater papo com uma velha e, baixinho choro.
Que vocês jovens belas não sejam estúpidas como eu. Hoje sozinha não tenho ninguém nem para ir a um teatro.
O tempo passou, eu esnobei, não vivi e, na solidão do meu quarto choro o tempo perdido e a minha estupidez.

domingo, 11 de setembro de 2016

A hora que a morte chegar



Você sente quando a morte está chegando: é uma sensação de impotência, uma moleza no corpo, uma tristeza dantes sentida, nada o alegra.
Você levanta da cama, vai beber água o copo cai da sua mão, um sono que parece cegar suas vistas, dores fortes pelo corpo inteiro, arrepios de frio.
Volta para cama e o medo de morrer a faz levantar e não querendo incomodar a família. senta numa cadeira e alguém pega em suas mãos e o coloca na cama. Era uma pessoa linda, deitou-me em uma cama. era seu amigo
de toda da vida.
Aquela linda pessoa, pegou em minhas e dormi o sono da morte.

sábado, 10 de setembro de 2016

Eleições

                                                                 



Élections - une illusion

Laissant le reste de notre maison pour essayer de résoudre les problèmes dans une petite ville est une blague-personne ne peut.
Mandat Terminer vous pouvez ne rien faire et perdre leur estime de soi.
Je ne quitte jamais le calme de ma maison pour porter les problèmes des gens dans le dos, incapable de résoudre.
Je devais aller et le malheur de revenir, il était aujourd'hui ne serait pas revenir.
(Dorli)