Vou reviver um passado cheio de glamour. Eu era linda, como a primavera, apaixonada por um poeta que ia me encontrar todos os dias à tarde na estação, onde depois eu pegava um velho trem de volta para casa depois do trabalho. Ele beijava meus lábios com suavidade e declamava versinhos que me encantava.
Escrevia todos os dias cartas de amor, as quais tenho até hoje bem amareladas pelo tempo e sem aquela fragrância de perfume francês que colocava nelas.
O casamento estava planejado para dali a dois meses, tudo praticamente arrumado. Ia morar numa linda metrópole...
Não sei o que aconteceu...Sumiu, assim como quase me faltou o ar que respirava. Ansiava loucamente envelhecer com ele. Mas o destino não quis.
Simplesmente se esvaiu, procurei-o e procuro-o até hoje, pois gostaria de saber o que aconteceu e, nada...Nunca mais amei ninguém.
Será que morreu?
Dorli Silva Ramos
Que lindo e hoje nós duas postamos algo com trens e estação...beijos,chica
ResponderExcluirBom dia!!!
ResponderExcluirNão, acho que não morreu, perdeu a memória por algum motivo alheio a sua vontade. Não quero ver um fim trágico, apenas a esperança do reencontro, mesmo que tardio.
Lindo conto!
beijo
Ritinha
Encontros na estação
ResponderExcluirDe dia ou de noite ao luar
Protege o teu coração
Não o deixes magoar.
A ele se deve a vida
De alegria nos faz sorrir
Com a tua simpatia
Sabes amizades construir.
São precisas com certeza
Quantas mais melhor
Com a tua beleza
Conquistas mais amor.
Fora da estação
Em ti a pensar
Com imaginação
Boa tarde te desejar.
Um beijo.
Eduardo.
Querida Dorli
ResponderExcluirMais um belo conto.Parabéns.
Não acho que o seu «Príncipe Encantado» tenha morrido.Era um poeta,lunático,talvez,sempre fora da realidade e,um dia deve ter ido parar a outra estação.Ou então,como homem que era,gostava de caras novas.Porém,se o amor era verdadeiro,ele volta.
Obrigada pela partilha.
Continuação de uma boa semana.
Beijinhos da
Beatriz
“Lembre-se…
ResponderExcluirEstá tudo bem em ser feliz com uma vida calma.”
[prefiro pensar assim]
beijo
Lindo conto, mas que triste final, o príncipe encantado não existe, que pena né amiga, sempre queremos esse príncipe na vida da gente, portanto...!
ResponderExcluirBeijos minha linda, tem muito sentido esse conto, muitas vezes sonhamos demais e com o impossível!
Abraços!
Espero que ela encontre o seu amor vivo, pois todos nós merecemos ser felizes, Dorli passando pra desejar uma ótima quinta-feira, beijos e fique com Deus.
ResponderExcluirLucimar Estrela da Manhã
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Oi amiga Dorli,é incrível a nossa conexão,somos irmãs de coração.Acabei de postar o Regresso e vejo seu mini conto agora,com a expectativa de uma espera!Lindo demaissss.
ResponderExcluirbjs amiga
Carmen Lúcia-mamymilu.blogspot.com
O amor nunca morre apenas para muitos o coração se permite endurecer...A felicidade esta ao alcance se todos nós ^^.
ResponderExcluirParabéns pelo texto.Esta é a realidade de muitas pessoas!
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Creio que ele não morreu... desistiu e não teve coragem de dizer pra ele e deixou a imaginar o que havia acontecido a ele, talvez assim , ele quis que ela não transformasse o amor que sentia em ódio, mágoa... Triste. Um bjus
ResponderExcluirMe ha encantado este Mini-Cuento lleno de Romanticismo que casi se convierte en Realidad. Añoranza por algo que quedó paralizado en el Tiempo...Precioso.
ResponderExcluirAbraços e beijos.
Ola Dorli, como estas! mais um belo conto romantico e misterioso, tudo estava arrumado, pero o destino tinha preparado uma broma enigmatica... talvez o tempo traiga a resposta..
ResponderExcluirUm abraco.
Grande Lua Singular/ Sempre em crescente, ou "cheia"/ E sempre... Resplandescente
ResponderExcluirE se Cristal for... Sereia/ Qual conto me vais contar?
Este?
Lua! Deixa tua luz prateada despertar aquela amada/ Que nunca foi, nem é feia/ Nem passa e deixa... Desejos
Vejo! E minha mulher passando "o pano" grita que estou me "enxerindo"/ Tanto!!!/ E quando olho para os cantos não escondo, estou "dormindo"/ Pobre de mim/ E a "meninada" em cima assim/ Papai! Meu Pai! Te acoda por Deus/ Essa "Neblina" te "ofendeu".
Orlando Ademar Dias, o suposto Autor.
Tonto! Nos Minicontos de Lua Singular
Zonzo! Perdido na beleza de Cristal... Rsrs
Dos, Anônimos da Poesia e da Arte.