Vou caminhando pela vida, sem pressa de chegar, pois não tenho
para onde ir, vou vagando sem rumo e, sem fazer planos para o futuro. Vou até
onde meu pensamento alcançar.
Desiludida com o amor que me deixou sem me avisar; mas não estou a
sua procura e sim d'um lugar onde a minha vida acolher. Vou com as
mãos vazias, desilusões vencidas, sem amor, mas com uma garra sobre-humana de
vencer os desafios que a vida me propuser.
A chuva em forma de brisa vem ao meu encontro para desanuviar as
mágoas sofridas, incertezas doídas, lágrimas engolidas por alguém que não soube
me amar e valorizar.
Não gosto de retrocesso amoroso e também não fico à deriva procurando alguém que me carregue no colo, pois sei andar com meus próprios
pés, minha mente anda conforme meus passos e assim cansada parei numa pousada
para tentar dormir.
Acordei esbaforida, sem saber onde estava, quando alguém me disse:
amor, trouxe seu café e a rosa vermelha, sua preferida. Envergonhada pelo
sonho o abracei com ternura e lhe disse: eu não saberia o que fazer da vida sem
o seu amor carismático. Por que? Disse meu amor.
Porque sou aquela jovenzinha que você fê-la mulher apaixonada por você. Rimos e nos beijamos.