Nessa metrópole deixei minha juventude,
emprestei minha beleza, minha inteligência, minha força física e mental, perdi um amor, meus anos de "glamour", mas o tempo passou e me carregou junto com ele. Aí senti saudades...
Saudades do meu pequeno rincão, saudades dos
campos floridos, hoje circundados com os canaviais, saudades das bicas d'águas,
onde bebia dela, pura, com as mãos sujas, saudades das fazendas onde nadava no
açude, andava a cavalo e ia nos arrasta-pé nas festas juninas.
Antes tivesse ficado lá. Voltei com meu filhinho, chorei uma
cidade diferente, ninguém mais cá tem tempo de conversar, é só comprar, invejar
e se endividar. Muitos amigos nunca mais os vi: morreram. Aí chorei, pois se
não tivesse ido pra cidade grande, não teria essas saudades.
Quis conhecer "outro mundo" e cozinhei
saudades. Minha vida foi uma enxurrada de desgostos que afoguei aos poucos no
nada, já que voltei, tive que me adaptar, arrumei um outro emprego, novo amor que me faz
feliz, pois só o amor da sentido a vida.
Vou fazer uma lavagem cerebral no meu passado,
houve momentos bons, mas cá no meu rincão há felicidade diariamente: minha família; pois Deus me presenteou com um amor inusitado.
Saudades do rincão que oferece coisas que na cidade grande são perdidas! Lindo,Dorli! bjs, tudo de bom,chica
ResponderExcluirIsso sim, é uma vida :)
ResponderExcluirGrande beijinho :)
A vida é cheia de surpresas, Dorli. Temos de nos adaptar a todas as mudanças que ela nos apresenta e a saudade está sempre presente...
ResponderExcluirMuito bonito!
Saúde, paz e amor!
Sentimento dolorido de um lugar que deixou saudades,é isso que sentimos quando saímos do local em que nascemos,crescemos e vivemos uma vida repleta de felicidade.
ResponderExcluirBjs Dorli.
Carmen Lúcia.
MUY SENTIDA TU DEDICATORIA.
ResponderExcluirABRAZOS
Texto fantástico (recordações) ! Adorei
ResponderExcluirBeijo e um dia feliz
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Oi, Dorli!
ResponderExcluirDizem que Deus só dá uma cruz a quem Ele sabe que suportará seu peso!
Você é a prova disso!
Beijos!
Link Direto
As vezes temos que construir uma nova história dentro de
ResponderExcluirnós mesmos para resgatar coisas que vão se perdendo pelo caminho...
Gosto do poeta Mário Quintana quando diz que: "A vida é um dever que trouxemos para fazer em casa".
Belo texto cheio de recordações e reflexões que tbm nos fazem pensar.
Janicce.
Saudades e um novo e lindo tempo!
ResponderExcluirBoa tarde... Beijos
Querida amiga
ResponderExcluirA felicidade e a dor
não são caminhos opostos.
Um é o espelho do outro
e ensina a valorizar
os instantes de alegria
e as lágrimas de tristeza.
E se agora há felicidade,
que se celebre a mesma
com as cicatrizes obtidas pela vida,
mas que ao contrário
de roubar as esperanças,
valorizaram cada sorriso do presente...
Sua vida é preciosa para mim...
Crônica perfeita, contando uma história que retrata
ResponderExcluirbem o despautério do crescimento desordenado
das cidades e a 'desumanização' do ser humano!
O ser gregário e solidário, que era antes, se amontoa
nas cidades, sem a organização e a funcionalidade
dos cupins e das formigas, gerando monstrengos
de madeira e lata nas favelas e monstrengos de
consumo e desperdício na sociedade.
Beijos.
Um lindo texto! Recordações de belos momentos cheio de emoções e saudade!
ResponderExcluirBeijos
Amara
Lindo, pois é, eu nunca saí do meu lugar, mudei somente uma vez, de minha casa de solteira para a de casada, por sinal bem pertinho de onde nasci!
ResponderExcluirMinha Sampa é minha vida, acho que minhas raízes estão tão fincadas que não mais sairei, mas entendo o quando é maravilhoso poder viver onde se sente bem!
Abraços linda amiga, amei ler por aqui como sempre!
É bom recordar né mãe?
ResponderExcluirbjokas =)