quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Osvaldo Cruz ( 1 )



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"O Dr.Osvaldo Cruz é um homem da raça Pasteur" ( Teodoro Roosevelt ).

"Osvaldo Gonçalvez Cruz ou, simplesmente Osvaldo Cruz, como ficou sendo conhecido, nasceu na pequenina cidade de São Luis do Paraitinga, no Estado de São Paulo, aos 5 de de agosto de 1872, e faleceu no Distrito Federal, em 11 de fevereiro de 1917, com menos de 45 anos, de cabelos precocemente brancos, após uma vida inteira dedicada ao bem da Humanidade, figurando entre seus maiores benfeitores"
Entre os grandes os grandes homens que tem por pátria a Humanidade, aqueles que visam ao bem de seus semelhantes, que assinalaram sua passagem por este planeta devotados a uma grande obra mas com o espírito para o Bem, Osvaldo Cruz, o ilustre filho de São Luís de Paraitinga, ocupa, sem dúvida, lugar de destaque. 
Na bucólica e pitoresca cidade paulista, o cavaleiro da Serra do Mar,  num ambiente de paz e serenidade, aos 5 de agosto de 1872, nascia aquele que iria ser o saneador de seu país, um dos homens mais combatidos pelos seus coevos Osvaldo Gonçalves Cruz, que seria conhecido, mais tarde, simplesmente, por Osvaldo Cruz. Seu pai foi o médico Bento Gonçalves Cruz, homem sábio e modesto, como facultativo de cidade interiorana que era. Osvaldo Cruz iniciou seus estudos primários aos 5 anos, fazendo logo a seguir, os secundários. criança ainda, catorze anos apenas, matriculou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, por onde se diplomou aos 20, com distinção. Sua tese de doutoramento foi "Veiculação Microbiana Pelas Águas". Mas,, nesse mesmo tempo, sofreu um rude golpe, pois, meses antes de colar grau, teve a desventura de perder seu extremoso pai, que, dessarte, não teve a felicidade de assistir ao início da vertiginosa e abençoada carreira do filho. O assunto de sua tese já indicava o caminho que o jovem médico seguiria, em sua sempre crescente triunfal ascensão. O mundo dos micróbios, esse mundo invisível e micidial fora sua constante preocupação, durante anos de estudante. No porão da casa paterna,instalara um laboratório de pequenas proporções, mas que lhe servia para as apaixonadas pesquisas. O culto de Osvaldo Cruz à memória do seu genitor esteve sempre presente em todos os atos de sua gloriosa vida, numa rara demonstração de ternura e veneração filial. Em todos os seus trabalhos, timbrava em assinar sempre, Gonçalves Cruz, omitindo o nome de batismo, numa homenagem aquele que, além de ser o autor de seus dias, sempre fora seu incentivador. E repetia: "Meu pai foi meu mestre, meu exemplo, o mais fiel dos companheiros e o mais belo de todo os amigos!"
Ainda estudante, já desempenhava de ajudante de laboratório de higiene, onde trabalhou até maio de 1890, com os professores Rocha de Faria e Ernesto do Nascimento Silva, passando depois, para o laboratório do Instituto Nacional de Higiene, na qualidade de auxiliar sempre dedicado aos estudos  e ensaios de bacteriologia. Após diplomar-se, foi ainda assistente de Francisco de Castro, dividindo seu tempo entre as pesquisas de laboratórios e sua vida profissional na clínica civil. 
CONTINUA AMANHÃ...