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Casa de Osvaldo Cruz(Google)
Google Street View - Foi tombada e restaurada por sua importância
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pt. wikipédia.org São Luiz do Paraitinga, S.P.
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Mas, Francisco de Castro, seu grande mestre e amigo, já o aconselhava a
preparar as asas para voos mais grandiosos para o grande campo da ciência, que
era então Paris, para o famoso Instituto Pasteur, na "cidade luz". E para lá seguiu ele, em 1896. Não ia, como tantos outros moços, apenas para aparecer em fotografia e esbanjar seu tempo em diversões e orgias noturnas, embasbacando seus patrícios, ao voltar, com suas proezas.
Animava-o um firme propósito: o de estudar, pesquisar, aprofundar seus conhecimentos na luta contra as bactérias, fonte de todas as endemias. Os três anos que ali passou foram três anos de sacrifício, mas cumpridas de coração alegre, pois cada conhecimento que auferia era mais uma vitória. Seus estudos sobre Toxicologia e Química Biológica surpreenderam até seus próprios mestres: Roux, Vibert, Metchinikoff e outros. Suas pesquisas eram efetuadas de preferência no Laboratório Municipal de Paris e em outros centros, inclusive na Clínica Urológica de Guyon. Estudava Urologia, apenas a conselho dos amigos, que lhe diziam ser necessário clinicar, porque a Bacteriologia somente, não lhe proporcionaria os recursos necessários para viver. Emílio Roux distinguia-o com atenções. O "braço direito" de Pasteur já via no moço brasileiro uma das futuras glórias da Ciência. Convidado para para visitar a Alemanha e outros países da Europa, , Osvaldo Cruz sempre recusava; era enorme sua ânsia de aprender e voltar logo ao seu querido Brasil, a fim de servi-lo com eficiência e exterminar as epidemias que tanto lhe causavam.
Ei-lo, em 1899, já consagrado no velho mundo, a trabalhar com afinco e a estudar na penumbra, silencioso, esperando o chamado da Providência.
Eis que surge com incrível virulência uma epidemia de peste bubônica em Santos, atingindo em Santos, atingindo de pronto a capital da República. As autoridades sanitárias ficam desnorteadas. Para que apelar? O país estava ainda convalescendo da recente transformação no regime, os serviços públicos andavam desorganizados. Além da peste bubônica, a malária, a febre amarela, a varíola ceifavam vidas preciosas diariamente. O governo dirigiu-se ao Instituto Pasteur, na França, solicitando a vinda de um especialista. Emílio Roux, que o dirigia respondeu, incontinenti: "Por que não confiar o serviço ao seu próprio compatriota, Osvaldo Cruz? Não conheço outro mais capaz.".
CONTINUA ...
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