Osvaldo Cruz
O SANEADOR DO RIO DE JANEIRO
Osvaldo Cruz iniciou sua titânica tarefa imediatamente, recebendo todo o amparo do governo, que nele também aprendeu a confiar, embora arrotasse, por vezes, com a ira popular, com a luta contra a ignorância e os preconceitos e, outrossim, com a inveja e calúnia mais baixa. Bastaria a extinção da febre amarela no Rio de Janeiro para imortalizar-lhe o nome. A Capital Federal constituía um verdadeiro pavor para os estrangeiros, já que a estes o morbo amarílico atacava com maior virulência, o que fez com que alguns humoristas a denominassem de "patriótica". Citemos apenas dois episódios da vida do nosso glorioso patrício para destacar-lhe a obra insana e benemérita. O primeiro, o mais triste, foi a tragédia que vitimou a tripulação do caça-torpedeiros "Lombardia", da marinha italiana que aportara ao Distrito Federal, em outubro de 1895 com uma guarnição de 340 homens. Com exceção de sete, em poucos dias, todos adoeceram, tendo falecido 234, inclusive o comandante. Foi necessário que a Itália enviasse outra leva de marinheiros, para levarem o navio de volta. A febre amarela era, então, a mancha negra do Brasil. Era tamanha Era tremenda a fama das nossas condições higiênicas. Como seria possível receber os visitantes, manter o comércio com outros portos abertos aos países amigos com aquela horrenda ameaça?. Desoladora situação inegavelmente.
Em 1908, ocorreu o 2° episódio, mas desta vez em extremo oposto e bastante honroso para nossa terra.
A 12 de janeiro, ancorava na baía de Guanabara uma esquadra norte-americana constituída de 23 unidades com 28 homens a bordo, sob o comando do Almirante Robley Evans.Pois bem: esse numeroso contingente humano demorou-se 10 dias, em contacto diário com a população carioca. Levantou ferros no dia 22 do mesmo mês, sem que verificasse um único caso de febre amarela. Osvaldo Cruz cumprira a promessa feita ao presidente norte-americano,Teodoro Roosevelt, a quem fora apresentado por Joaquim Nabuco, nosso embaixador em Washington.
Osvaldo Cruz garantira ao grande estadista ianque que seus marinheiros poderiam vir ao Brasil sem qualquer receio, embora fosse verão porque aqui estariam tão seguros como se estivessem em sua própria terra.
Na opinião de E. Salles Guerra, foi Osvaldo Cruz quem levantou o pano negro que envolvia a grandeza futura do Brasil. E Rui Barbosa à abertura de nossos portos em 1808 e sua reabertura quase um século depois um século depois, assim se expressou. " Ja houve quem o notasse". Mas convêm que hoje, o rememoremos.
A obra de Osvaldo Cruz completa, se não restaura, a do Visconde de Cairu. O veto da febre amarela derrogava o ato do ministro da coroa, que descerrava ao mundo as portas marítimas do Brasil. Não basta estabelecer por decreto imperatório a abertura dos portos de uma nação. Se nessas entradas uma calamidade exterminadora aguarda o forasteiro para o sobressaltar, carneá-lo, não são os portos o que ali se lhe depara, mas emboscadas e matadeiros. Desde 1849, o acesso naval as nossas capitais não estava senão entreaberto.
Em 1908, ocorreu o 2° episódio, mas desta vez em extremo oposto e bastante honroso para nossa terra.
A 12 de janeiro, ancorava na baía de Guanabara uma esquadra norte-americana constituída de 23 unidades com 28 homens a bordo, sob o comando do Almirante Robley Evans.Pois bem: esse numeroso contingente humano demorou-se 10 dias, em contacto diário com a população carioca. Levantou ferros no dia 22 do mesmo mês, sem que verificasse um único caso de febre amarela. Osvaldo Cruz cumprira a promessa feita ao presidente norte-americano,Teodoro Roosevelt, a quem fora apresentado por Joaquim Nabuco, nosso embaixador em Washington.
Osvaldo Cruz garantira ao grande estadista ianque que seus marinheiros poderiam vir ao Brasil sem qualquer receio, embora fosse verão porque aqui estariam tão seguros como se estivessem em sua própria terra.
Na opinião de E. Salles Guerra, foi Osvaldo Cruz quem levantou o pano negro que envolvia a grandeza futura do Brasil. E Rui Barbosa à abertura de nossos portos em 1808 e sua reabertura quase um século depois um século depois, assim se expressou. " Ja houve quem o notasse". Mas convêm que hoje, o rememoremos.
A obra de Osvaldo Cruz completa, se não restaura, a do Visconde de Cairu. O veto da febre amarela derrogava o ato do ministro da coroa, que descerrava ao mundo as portas marítimas do Brasil. Não basta estabelecer por decreto imperatório a abertura dos portos de uma nação. Se nessas entradas uma calamidade exterminadora aguarda o forasteiro para o sobressaltar, carneá-lo, não são os portos o que ali se lhe depara, mas emboscadas e matadeiros. Desde 1849, o acesso naval as nossas capitais não estava senão entreaberto.
Google
OSVALDOCRUZ.COM
CONTINUA...