domingo, 9 de fevereiro de 2020

Viver na simplicidade com vovó


Morava com vovó na colônia de uma linda fazenda, ela era um doce de mulher e, na sua simplicidade me amava muito. Não me perguntem: Por que na casa da vovó? Não posso responder. A única coisa que sei é que ela me amava muito e eu a ela.

Essa era a nossa casinha, era cheia de flores e em cada casa da colônia havia uma árvore. Havia uma tradição de quem tivesse a árvore mais alta, a sorte bateria em sua porta. 

Vovó era viúva e trabalhava na roça e ou nos galinheiros enormes e várias mulheres cuidavam da horta. Alguns homens cuidavam dos chiqueiros e do curral.

Era uma fazenda turística, portanto tudo estava muito lindo, o pomar tinha o perfume da "fome". Era uma fazenda para turismo eram servidos o tira gosto de várias frutas de todos os tipos, todos deixavam a manga para o final e o bebedouro tinha água a vontade para lavar a boca e mãos. Que delícia! Só faltava lavar  os cabelos... Tudo isso faziam depois da refeição que era ofertada pelo dono da fazenda que era riquíssimo e adorava ver pessoas felizes e muitas amizades ali fazia com outros fazendeiros. Tudo tem uma lógica, aí me perguntam: como enriqueceu se cada mês muitos tira gostos entravam na sua fazenda e tudo lhe era oferecido gratuitamente aos visitantes? O dono da fazenda respondeu: Daí é que vem a minha fortuna, pois fazia muita amizade que iam se disseminando por vários lugares e muitos fazendeiros cá vinham comprar de tudo que era plantado: café, milho, verduras e legumes a granel; porcos, aves; enfim de tudo que a fazenda tinha de bom. Muitos caminhões faziam fila para a compra.

Enquanto os empregados carregavam os caminhões com sacas de alimentos, outros com porcos e frangos, muitos outros caminhões(os japoneses) enchia-se de frutas, legumes, verduras, uns caminhões levavam porquinhos vivos os quais as carnes eram servidas nas mesas de restaurantes que eu apenas ter trabalhado tanto não teria coragem de entrar. Por quê? Só ricos, pois diziam que eram uma delícia.

O tempo passou cresci, casei-me e fui cuidar da minha vida, estudei até o segundo grau, mas tive bons empregos, pois era muito inteligente, bonita e educada até que uma palavra não me ofendesse, caso isso acontecesse, pedia as minhas contas e no outro dia ja estava trabalhando.

Sabem por que? Minha avó me ensinou a viver, a me valorizar, ser esperta e não ter medo de nada, ela tinha toda a razão. Obrigada vovó por ter feito parte da minha vida.


Fácil é viver. Difícil é saber viver ( Artur Cambovo _ Pensador ).

6 comentários:

  1. Oi Gracinha,
    A minha estória de vida não conto a ninguém.
    É apenas uma criação
    Beijos
    Dorli

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  2. Maravillosa la historia de una vida que es

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  3. Que linda história Dorli.
    Vale muito os ensinamentos dos avós.
    Bjs-Carmen Lúcia

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  4. Querida amiga Dorli, mais um lindo conto, as suas histórias são sempre de lições de vida e amor!
    Amei ler!
    Abraços apertados!

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  5. Conto lindo demais, adorei! A autora está cada vez melhor, meus parabéns! Grande beijo!

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