Morava com vovó na
colônia de uma linda fazenda, ela era um doce de mulher e, na sua simplicidade
me amava muito. Não me perguntem: Por que na casa da vovó? Não posso responder.
A única coisa que sei é que ela me amava muito e eu a ela.
Essa era a nossa
casinha, era cheia de flores e em cada casa da colônia havia uma árvore. Havia
uma tradição de quem tivesse a árvore mais alta, a sorte bateria em sua
porta.
Vovó era viúva e
trabalhava na roça e ou nos galinheiros enormes e várias mulheres cuidavam da
horta. Alguns homens cuidavam dos chiqueiros e do curral.
Era uma fazenda
turística, portanto tudo estava muito lindo, o pomar tinha o perfume da
"fome". Era uma fazenda para turismo eram servidos o tira gosto de
várias frutas de todos os tipos, todos deixavam a manga para o final e o
bebedouro tinha água a vontade para lavar a boca e mãos. Que delícia! Só
faltava lavar os cabelos... Tudo isso faziam depois da refeição que era
ofertada pelo dono da fazenda que era riquíssimo e adorava ver pessoas felizes
e muitas amizades ali fazia com outros fazendeiros. Tudo tem uma lógica, aí me
perguntam: como enriqueceu se cada mês muitos tira gostos entravam na sua
fazenda e tudo lhe era oferecido gratuitamente aos visitantes? O dono da
fazenda respondeu: Daí é que vem a minha fortuna, pois fazia muita amizade que
iam se disseminando por vários lugares e muitos fazendeiros cá vinham comprar
de tudo que era plantado: café, milho, verduras e legumes a granel; porcos,
aves; enfim de tudo que a fazenda tinha de bom. Muitos caminhões faziam fila
para a compra.
Enquanto os
empregados carregavam os caminhões com sacas de alimentos, outros com porcos e
frangos, muitos outros caminhões(os japoneses) enchia-se de frutas, legumes,
verduras, uns caminhões levavam porquinhos vivos os quais as carnes eram
servidas nas mesas de restaurantes que eu apenas ter trabalhado tanto não teria
coragem de entrar. Por quê? Só ricos, pois diziam que eram uma delícia.
O tempo passou
cresci, casei-me e fui cuidar da minha vida, estudei até o segundo grau, mas
tive bons empregos, pois era muito inteligente, bonita e educada até que uma
palavra não me ofendesse, caso isso acontecesse, pedia as minhas contas e no
outro dia ja estava trabalhando.
Sabem por que? Minha
avó me ensinou a viver, a me valorizar, ser esperta e não ter medo de nada, ela
tinha toda a razão. Obrigada vovó por ter feito parte da minha vida.
Fácil é viver.
Difícil é saber viver ( Artur Cambovo _ Pensador ).
É verdade e que bela história de vida!!! Bj
ResponderExcluirOi Gracinha,
ResponderExcluirA minha estória de vida não conto a ninguém.
É apenas uma criação
Beijos
Dorli
Maravillosa la historia de una vida que es
ResponderExcluirQue linda história Dorli.
ResponderExcluirVale muito os ensinamentos dos avós.
Bjs-Carmen Lúcia
Querida amiga Dorli, mais um lindo conto, as suas histórias são sempre de lições de vida e amor!
ResponderExcluirAmei ler!
Abraços apertados!
Conto lindo demais, adorei! A autora está cada vez melhor, meus parabéns! Grande beijo!
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