quarta-feira, 8 de maio de 2013

Oh! estrela...




Oh! Estrela...como dói a carne
Essa saudade que me invade
Faz meu coração dilacerado chorar
A perda de meu único amor

Era dócil, carinhoso, meigo e viril
Hoje só, sinto tua presença no ar
Oh! Estrela...por que o levaste?
Tua fragrância impregnou o ninho

Nessa janela venho todas as noites
Na esperança que me devolvas
Minha vontade de viver e de amar
Tu só brilhas, parece rir de mim

Nesse instante como um pássaro
Tu entras pela janela adentro
Me beijas como da primeira vez
Olhou para mim e disse: eu te amo

Dorli Silva Ramos

terça-feira, 7 de maio de 2013

Mulher maravilhosa (reeditando)



É aquela que tem carisma
Tem um sorriso irradiante
Veste-se com muita graça
É alegre na sua simplicidade

Tem um olhar malicioso
De mulher conquistadora
Que deixa os homens loucos
De grandes desejos e paixões

Ela é bem feminina
Com seu andar sedutor
Muitos se apaixonam por ela
Com um sorriso sabe dizer não

Seu físico não precisa ser belo
De mulher bem esculpida
Mas é mulher muito desejada
 Pois tem aquele "algo" mais...


Lua singular comenta: Toda mulher é maravilhosa, cada uma com seus trejeitos.


Dorli Silva Ramos

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Poesia de amor (reeditando)




Poesia de amor é linda e alucinante
Quem lê uma poesia de amor
De alguma forma se identifica e vê
O que parece tão difícil não o é
Cultivar um grande amor

Primeiro vem à conquista maliciosa
Depois os carinhos suaves, falas graciosas
Aí, então, vem o mais essencial: a paixão
O coração acelera, as mãos suam
Não se espante: você está amando

Agora é com você cuidar desse amor
Ame seu parceiro assim como o conheceu
Baixinho, gordinho ou “feinho”
Foi desse jeito que o conheceu

Nunca perca seu amor por nada
Não fale de seus defeitos, foi desse jeito
Que seu coração palpitou por ele
Amor não pode ser quadradinho
Vamos moldando com carinho

Dorli Silva Ramos

domingo, 5 de maio de 2013

Não sou nada sem você




Minh'alma emudece sem você
Vou vivendo o meu nada em vão
O pôr do sol, o alvorecer, a lua, as estrelas
Não são nada sem você

 Meu nada cala meu ego sozinho
Olho a vida e não vejo nada...
Você era meu tudo, agora nada sou
Um corpo sem alma do meu nada

Meus beijos se perderam no nada
Sangue nas veias sofre o seu caminhar
Quero matar esse nada em mim
Mas meu pensamento é teimoso demais

De repente do nada você aparece...
Beija meus lábios gelados de tensão
Olha meus olhos  tristonhos e do nada diz
Eu também não sou nada sem você


Dorli da Silva Ramos

sábado, 4 de maio de 2013

Uma noite de amor




 Numa noite bem escura te beijei
A lua feliz encheu-se de estrelas
Clareando teus lábios molhados
Dizendo-lhe baixinho: te amo

Abri tua camisa beijei teu peito
Subi até o colo raspei meus lábios
Senti teu corpo arrepiar de desejos
Abraçou minha cintura e me apertou

Minhas pernas ficaram a tremular
Coração estava acelerado tal o teu
Um forte calor subiu nossos corpos 
Caímos nas águas para nos refrescar

E ali mesmo nos entregamos a paixão
Um louco prazer uniu os corpos ardentes
Lua sorria, estrelas ofuscavam o mar
Pois assistiram mais um espetáculo do amor


Dorli Silva Ramos