Por que sou tão feliz?

   

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Quando meus lábios encostaram os teus senti que tu serias o homem que iria me fazer feliz pelo resto dos meus dias, uma onda de calor invadiu todo o meu ser. Ele olhou para mim e disse: eu te amo e te amarei até que a morte nos separe e, eu trêmula respondi: amor: eu sempre te amei.

Ainda muito criança quando brincávamos juntos meus olhos eram teus e os teus eram meus. Lindo amor pueril. A corrida perto do córrego que nós e os colegas de escola fazíamos muito gostoso e o mais gostoso eram os tombos nas ladeiras perto de um riacho. Ríamos das nossas brincadeiras.

O tempo passou, já estávamos mais crescidos, bons alunos, mas sempre dávamos um jeito de dar umas "bicotas". Que tempo bom que não olvido jamais!

Por um "descuido dele" me fez desistir de tudo, ele me "traiu" e, vieram me contar e quando ele apareceu eu lhe disse: eu não te amo mais. Acredito que a dor foi para ambos, mas o meu orgulho era maior que a traição.

Chegou o dia da minha diplomação e no meio de tanta gente tu lá estavas, triste. Saiu, nunca mais o vi, ficou apenas a saudade dos nossos beijos.

Hoje me arrependo de não ter lhe a uma chance de ouvir a sua versão.

Acredito que tudo está escrito no livro do destino: casei, fiquei viúva nova, depois de algum tempo, casei-me novamente e eu o amo demais.