A vida só vale a pena
ser vivida quando ela não é barrada pela ruptura das nossas emoções, pois
conforme a situação e lugar que frequentamos temos que nos desfazer do nosso eu
para seguirmos aquelas regrinhas que nada mais são do que uma monotonia que nos
traz angústia, mal estar e desolação.
Nunca
devemos sintetizar nossos sentimentos, portanto procuremos caminhos em que possamos
ser nós mesmos, sem precisar usar uma máscara que esconde o nosso modo natural
do viver.
Ficarmos
trancafiados, carrancudos em uma mesa de escritório, só para mostrar quem é o
chefe, não nos farão respeitados como tal, deixemos fluir paulatinamente nossos
belos sorrisos, sabendo reconhecer os valores de cada um, transmitindo fluídos de
bondade misturados com autoridade, só assim seremos pessoas autênticas tanto no
trabalho como em família.
Deixemos
cair por terra essa máscara que somos os melhores, porque subimos um degrau na
escalada do sucesso, pois no próximo degrau podemos deparar com alguém que se
transpôs primeiro que nós, e nesse lugar só cabe uma pessoa, aquela que apesar
da austeridade, deixou fluir aos outros sentimentos de bondade e sinceridade.
Temos
que ser autênticos quanto as nossas emoções, pois nada é mais agradável do que
receber um elogio de uma pessoa ou um grupo delas, considerando-nos pessoas
autoritárias, mais sorridentes; ponderadas e humanas, assim nossa autoestima
chega as nuvens e seremos pessoas equilibradas e consequentemente sadias.
Que
sejamos nós mesmos, pois aprendemos com a vida nos relacionar em sociedade sem
deixar de exalar a fragrância do amor e da fraternidade humana, sem precisarmos
ter que sorrir na dor tendo o coração despedaçado com vontade de chorar. Que
choremos para aliviar nossa tensão, pois, fingirmos que somos robôs manuseáveis não
nos leva a lugar algum, ou seja, só à solidão.
Dorli
Silva Ramos