quarta-feira, 13 de junho de 2018

O dia que Meire chorou



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Meire era uma linda menina, que aos cinco anos morava com seus pais em uma linda fazenda, ela e seus pais moravam lá a muito tempo, o pai era fiscal tinha uma pequena casa na fazenda, o que plantava era deles e ainda um salário, pois o patrão possuia muitos empregados.
Seus pais foram pescar num domingo no açude da fazenda e eles morreram afogados numa lagoa tentando pegar peixes para o jantar. Ela viu eles boiarem e chorou. Meire ainda tão pequena foi até a casa do patrão contou o ocorrido.
Francisco pegou a menina no colo e a beijou e disse: não chore querida, você será nossa filha, entregou-a a sua mulher Rose que a pegou no colo. Pediu ao seu marido ir a casa dos dos empregados pegar as roupas do filha.
Enteraram os pais numa comoção, havia muita gente no velório o enterro foi  no cemitério da cidade.
Meire não foi ficou com Rose. Meire chorou e Rose abraçou a menina, deu-lhe um banho colocou seu pijama, deu-lhe uma sopa gostosa, ela tomou só um pouquinho, escovou os dentes e sentou no colo de Rose que cantou cantigas de ninar. Quando ela dormiu colocou-a numa bela cama. Ela dormiu.
Meire seria sua filha única, pois ela não podia ter filhos e ela seria o presente que Deus lhe deu.
No outro dia de carro os três foram ao cartório para acertar a situação da menina que foi adotada por eles. Tudo pronto, Meire abraçou Rose, a beijou e a chamou de mamãe. Rose, fez o mesmo com Francisco, agora seu pai.
Meire cresceu linda como a primavera, já com dezoito anos cursava uma Faculdade Pública noutra cidade. Ela ia de carro todos os finais de semana visitar seus pais. Quanta preocupação! Meire morava num hotel.
Ela estudava farmácia, onde logo fez concurso numa empresa Farmacêutica em São Paulo, onde ela e seus amigos trabalhavam nos estudos de remédios para curar várias doenças. No meio deles ela olhou diferente para Renato, ele percebeu, pois já a amava secretamente. Começaram a namorar.
A cada quinze dias ela ia de carro visitar seus pais que moravam no interior numa fazenda. Aí ela perguntou: você quer conhecê-los, mas traga seus pais também.
Não demorou muito tempo casaram-se para a alegria de todos e queria morar com a sogra, pois era filho único. Seus pais acostumado na fazenda jamais moraria numa cidade grande.
Casaram-se na fazenda, tiveram três filhos para a alegria dos seus pais e dos sogros.


2 comentários:

  1. Lindo conto Dorli!
    O que vale é o amor,mesmo não sendo os verdadeiros pais,amaram a menina Meire e deram o melhor para ela.
    Esse conto lembra muito um acontecido em nosso meio familiar.
    Quanto a sua pergunta,se acredito em outras moradas,lhe respondo: Sim e muito!
    Bjs e obrigada pela visita.
    Carmen Lúcia.

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