Dia do trabalho ( reeditando )

Milhões de pessoas morrem de fome no mundo vivendo de esmolas, pois não têm o que comer, nem trabalho. Uns porque o país está em guerra, outros por não poder ter uma boa escolaridade, outros por discriminação.

A população mundial está crescendo assustadoramente e, se continuar nesse ritmo de crescimento, não haverá mais dia do trabalho e sim da fome, da miséria. Miséria e fome fazem com que as pessoas façam qualquer coisa para sucumbir a dor no estômago e da alma.

Muitas delas enlouquecem, pois não tendo o alimento para dar aos seus filhos procuram o caminho do tráfico, matam, roubam os que têm um pouco mais. Muitos vivem saciando suas fomes nos lixões, restos putrefatos que os mais abastados jogam no lixo. Aonde foi parar a igualdade social que todos nós almejamos? Quem deve cuidar disso? Nós fazemos o pouco que podemos, mas de quem é essa responsabilidade?

Você que é milionário, enquanto for vivo vai comer caviar, depois de morto seus próprios bichos irão comê-lo e não há diferença nenhuma entre a sua putrefação com a dos famintos. Não estou falando de todos, pois têm muitos abastados de bom coração que ajudam mais do que os responsáveis por essa miséria absurda e cruel.

Desde que conheço a História do Mundo, sempre foi assim: arruma os melhores empregos quem é branco de boa aparência, estudou nas melhores escolas particulares ou são apadrinhados por grandes políticos desonestos.

Enfim, meus caros leitores, eu não tenho nada para comemorar hoje e sim a tristeza de ver pessoas esmolando por não terem emprego e caindo no fundo do poço.

Dorli da Silva Ramos